xat

Aqui encontraremos um pouco da doutrina BDSM , aqui não e um blog de putaria , é um blog para você conhecer sobre o mundo BDSM um pouco de submissão , e técnicas usadas no BDSM para leigos e para pessoas que ja praticam a doutrina ,BDSM não é violência somos contra qualquer tipo de violência praticada contra a mulher , repudiamos esse tipo de pratica , se voce esta aqui no blog então e porque esta interessado (a) em conhecer um pouco da doutrina , pedimos respeito a todas as subs e respeito ao blog também , aprovamos comentareis respeitosos , o respeito é uma regra da vida para se viver , sejam todos bem vindos e aprendam um pouco da arte de dominar

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

UNIVERSO BDSM E TÉCNICAS PARA LEIGOS

UNIVERSO BDSM E TÉCNICAS PARA LEIGOS
Caros amigos... este foi um tema sugerido por um amigo do FACEBOOK, justamente porque ele estaria para dar seus primeiros passos neste universo do BDSM e estava com uma certa insegurança. O objetivo deste artigo é apresentar um pouco do Universo BDSM com algumas dicas e sugestões de técnicas de nível "light" que podem ser aplicadas numa sessão BDSM preparada, ou apenas casual, sempre respeitando os limites de cada um, bem como tudo acordado de forma consensual pelos parceiros. Se alguém se interessar pelo tema, e quiser se aprofundar, no final deste artigo estão publicados alguns links de fontes que poderão complementar as informações até o nível de conhecimento desejado. BDSM significa um estilo de relacionamento que incorpora padrões de comportamentos sexuais que abrange uma série de fetiches e fantasias. O nome BDSM é uma sigla que incorpora os seguintes fetiches: Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. Onde se procura obter o prazer sexual, ou intensificá-lo, através da troca de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, imobilização, humilhação, cócegas e outros meios. Normalmente, temos um parceiro Dominador(a) que conduzirá a aplicação de diversas técnicas e fetiches sexuais em um parceiro Submisso(a). Para a galera em geral, muitas das práticas BDSM são consideradas desagradáveis, indesejadas, inconvenientes ou até uma anormalidade, mas seguindo um conceito de consenso mútuo entre os parceiros praticantes do BDSM, estas práticas podem potencializar o prazer sexual, atingindo níveis de cumplicidade e entrega total. Resumindo o BDSM não deve ser considerado somente dentro do contexto sexual, envolve muito mais dos parceiros, ressaltando o RELACIONAMENTO, CONFIANÇA e RESPEITO. Um dos conceitos fundamentais do BDSM considera que as práticas eróticas, sexuais e fetiches devem ser sempre SSC (São, Seguro e Consensual). Durante as práticas pode haver ou não a penetração, ou consumação final do ato sexual. Estas atividades eróticas compõem uma liturgia erótica, geralmente podem ser permeadas com sexo combinado com os fetiches e fantasias comummente acordadas. O que significa essa história de BAUNILHA? Baunilha para o praticantes do BSDM é tudo aquilo que está fora deste universo. O termo é de origem americana (Vanilla) e usado para definir aquilo que é comum, sem gosto, ou insosso. Por extensão, uma relação sexual baunilha é toda a relação comum que não tenha conteúdo BDSM, que ocorre no "mundo baunilha", chamado pelos americanos de “Vanilla World”. DOMINADOR(A): O parceiro dominante é normalmente chamado de TOP, DOM (homem) ou DOMME (mulher), eles se vestem de grande responsabilidade, pois terão sob seu poder e comando uma outra pessoa. Os dominadores são diretamente responsáveis pela sua saúde física, mental e emocional do parceiro submisso(a). Eles sentem prazer e controlar, dominar, adestrar e torturar, física e mentalmente seu parceiro submisso(a). Normalmente são classificados em dois tipos de comportamentos básicos mais dominantes, porém os dois comportamento podem estar presentes em diferentes níveis: Os CONTROLADORES e os TORTURADORES Controlador: este comportamento faz com que o parceiro dominante controle as ações da pessoa submissa. Isso pode se de forma "light" (pequenos comportamentos a serem adotados em ocasiões especiais) até o "hard", controlando todos os aspectos de sua vida: o que vestir, o que comer, o que beber, onde ir, com quem ir, o que ler, ou que filme assistir. Torturador: este é o comportamento em que o parceiro dominante tortura a submissa (na maioria das vezes tortura é física, pode ser também emocional), tendo prazer no sofrimento causado. Também existem graduações neste tipo de comportamento, indo do "Light": tapas, chicotes e chibatas de couro sintético (faz mais barulho que dor), puxões de cabelo, velas, etc. Até os mais "hard" (agulhas, cortes, surras com correntes) etc. Torna-se um relacionamento do tipo sádico e masoquista. Alem desses comportamentos existem um outro comportamento de Dons que é complementar aos demais, conhecido como ADESTRADOR, onde ele(a) sente prazer em ensinar a arte do BDSM, e são normalmente chamados de MESTRES, onde seus parceiros submissos(as) se caracterizam como aprendizes. SUBMISSO(A): O parceiro submisso(a) é a parte que verdadeiramente se entrega de corpo e alma ao Dominador. Esta pessoa que será amarrada, amordaçada, vendada, torturada, possuída e amada, depositou sobre seu parceiro uma confiança tal que entregou a ele sua integridade física, ou mesmo sua vida... Portanto, o parceiro Dominante nunca deve perder a perspectiva de que seu escravo é um ser humano e merece todo o respeito dentro do pactuado por ambos. O limite pessoal de cada um para cada técnica deve ser analisado, conhecido e nunca ultrapassado, e com o objetivo de parar a aplicação de determinada técnica em uma sessão, é fortemente recomendada a utilização de uma "SAFEWORD" (palavra de segurança) que é pré-estabelecida entre os parceiros antes de qualquer sessão. Ao ser falada esta palavra pelo submisso(a) a prática deverá ser cessada imediatamente. Cabe ressaltar que a submissão não é exclusividade do sexo feminino, porém elas são a grande maioria das submissas. Alguns citam questões genéticas e ancestrais para este fato e outros uma necessidade intrínseca da mulher por proteção. De qualquer forma, uma pessoa somente se submete (de verdade...) à um parceiro soberano que julgar ser o merecedor de sua submissão. O parceiro submisso(a) pode sair da relação no momento em que não se sentir mais confortável com ela, ou não estiver mais sentido prazer, este é o único direito inalienável.
A SESSÃO: Não teria como neste artigo básico ensinar completamente como conduzir uma sessão de BDSM, pois na verdade isso se aprende com a prática e observação de Mestres, ou outros casais em Workshops das comunidade BDSM, onde pode-se ver como as coisas acontecem, quais as regras de segurança a serem observadas em cada prática, bem como os limites reais. O que tentarei expor é a essência da Sessão, o que está envolvido, os cuidados básicos e técnicas simples. Partirei do princípio que você que está lendo este artigo marcou, ou quer marcar um encontro/sessão BDSM, e que para isso já está definido com seu parceiro quem será DOM e SUB. Além de já terem conversado e definidos todos os gostos e afinidades que nortearão a sessão, a palavra de segurança, etc. Cabe entender que cada pessoa possui seu universo próprio, e aquilo que pode ser diferente e inaceitável para uma, pode ser delicioso, completamente aceitável e desejável para outra. Então, a primeira dica é expor livremente sem pudores o que deseja e espera daquela determinada prática sexual. Aqui o conhecimento do próprio corpo e seus limites tem um grande peso. Nesta troca de informações a sinceridade deve abrir espaço para posicionamentos do tipo: "não ter vergonha de admitir que não sabe ou não conhece", "querer zelar por si e por sua segurança", "manter certos dados e espaços em sigilo", ou até mudar a prática/posição ao perceber algum problema inesperado. Uma Sessão BDSM requer uma certa "liturgia", que corresponde aos comportamentos, símbolos, roupas, gestos, instrumentos usados para enriquecer as práticas, contribuindo para dar mais prazer ao casal envolvido e uma melhor, e mais profunda, imersão nas suas fantasias. Nesta linha todo o ambiente deve ser preparado para o momento tais como: velas, música, iluminação, instrumentos, acessórios, além da parte comportamental, com gestos de submissão ao "senhor(a)", tom de voz, posicionamento corporal, comando claros e firmes, etc... Quando a Sessão, além das práticas empregadas, incluir a penetração vaginal e anal é absolutamente essencial a utilização de proteção de barreira do tipo "camisinha", seja ela de qualquer modelo, principalmente com parceiros eventuais. Ressalta-se a importância da consciência de ambos, que durante aquela Sessão, o que se busca é o prazer de cada indivíduo ali envolvido, e mais importante que marcar a carne é marcar a ALMA com intenso prazer. BONDAGE E IMOBILIZAÇÃO: Bondage não resume-se a apenas amarrar o parceiro submisso(a) com cordas, e sim toda a prática que implique em aprisionamento do parceiro, onde este ato de aprisionar pode ser executado também com algemas, fitas isolantes, prendedores, correntes, celas e até com as próprias mãos. Técnicas de restrição de sentidos (venda nos olhos, uso de capuz fechado, mordaças e similares) também são consideradas Bondage. Se você é iniciante, recomendo ir devagar com esta prática e atentar para os seguintes cuidados: Confira sempre a tesão das cordas, verifique se consegue inserir os dedos entre as cordas e o corpo da(o) SUB, utilize nós seguros que você já tenha domínio, não force a(o) SUB a uma posição que ela não conseguirá manter por algum tempo, evite colocar cordas em volta ou pela frente do pescoço e principalmente nunca deixe a pessoa imobilizada sozinha. A DOR E O PRAZER: A primeira vista é estranho o fato de pessoa desejar sentir dor como uma fonte ou intensificação do prazer, mas para o sadomasoquista a dor deixa de ser vista como um elemento negativo e passa a ser um complemento que potencializa o prazer. Não estamos falando de qualquer dor, mas aquela que está inserida, ou contextualizada, em uma fantasia erótica e sexual. Só assim a dor se reconfigura no prazer para o sadomasoquista. Contextualizando, o Sadismo é o prazer que se sente em ver o outro sofrer, sentindo dor física ou psicológica, já o Masoquismo é o prazer em sentir dor, ou o gosto em senti-la, seja essa uma dor física ou psíquica. Para os iniciantes recomendo práticas sádicas clássicas de "spanking" (bater na pessoa com a mão, chicotes, palmatórias, galhos, colheres, metais, etc.), privação de comida ou água por um tempo, amarrações em posições que ocasionem certa dor, etc... ou qualquer outra prática "light" que vise o sofrimento físico ou mental. Deve-se evitar no início práticas que venha inferir em cortes na pele ou penetrações de objetos contundentes. Estas técnicas devem ser aprendidas e praticadas com a supervisão de DOMs ou Mestres experientes das comunidades BDSM. USO DA VELAS E CERAS: Técnica muito prazeirosa que consiste e derramar ou gotejar a cera quente de velas sobre o corpo do parceiro submisso(a). Geralmente é feito com velas brancas e não de muito perto, entretanto já existem no mercado velas coloridas e perfumadas com ponto de fusão mais baixo que evitam possíveis queimaduras. A cera mais indicada para esse tipo de prática é a de parafina branca, pela temperatura em que ela começa a se liquefazer. Não use velas de cera de abelha, pois elas necessitam de uma temperatura muito alta para derreter trazendo risco de queimaduras. Também não são indicadas velas à base de parafina gel por causa do risco de incêndio (a parafina gel é muito mais inflamável que a parafina sólida), velas de ceras de animais também emanam cheios e odores fortes, além de poderem causar alergias.
Atente sempre para a distância que se coloca a vela do corpo do parceiro, o que vai determinar, em última análise, a temperatura que ela vai estar quando alcançar a pele. Uma boa maneira de saber se a temperatura está adequada é testar na parte interna de seu braço. A cera derretida pode ser aplicada em diferentes partes do corpo lembrando que a pele e as mucosas são diferentes tecidos do nosso corpo, com diferentes sensibilidades e reações. Comece de uma distância mais alta e, se a temperatura ao alcançar a pele do parceiro, estiver menor que a desejada, diminua a distância, mas sempre aos poucos. Outra dica interessante é passar um óleo hidratante de massagem na pele antes de usar as velas, pois evita que a cera fique grudada no parceiro e facilita a retirada do material. Também pode-se "brincar" com a variação das sensações térmicas pelo corpo com a aplicação de gelo, logo após a cera quente, isso potencializa as sensações térmicas das terminações nervosas. Volto a ressaltar que este artigo é apenas uma introdução a este vasto universo do BDSM. Vários assuntos não foram abordados neste artigo e devem ser de conhecimento para quem realmente deseja se dedicar com seu parceiro(a) a este universo. Recomendo a pesquisa, leitura e informação como base para uma tomada de decisão, e indico alguns sites e blogs a seguir dedicados exclusivamente ao tema. Qualquer dúvida ou pergunta pode ser feita na área de comentários deste Blog, que procurarei humildemente responder dentro do meu nível de conhecimento sobre o assunto. Um abraço

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Cuidado com os comentários não desrespeitem nimguem senão sera banido

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.