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Aqui encontraremos um pouco da doutrina BDSM , aqui não e um blog de putaria , é um blog para você conhecer sobre o mundo BDSM um pouco de submissão , e técnicas usadas no BDSM para leigos e para pessoas que ja praticam a doutrina ,BDSM não é violência somos contra qualquer tipo de violência praticada contra a mulher , repudiamos esse tipo de pratica , se voce esta aqui no blog então e porque esta interessado (a) em conhecer um pouco da doutrina , pedimos respeito a todas as subs e respeito ao blog também , aprovamos comentareis respeitosos , o respeito é uma regra da vida para se viver , sejam todos bem vindos e aprendam um pouco da arte de dominar

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

BDSM X PRECONCEITO
O que podemos entender por preconceito ou pré-conceito???
O conceito é uma definição, uma ideia formada de algo que se tem conhecimento, que se tem acesso, que se tem explicação, algo sobre o qual certamente podemos falar com convicção.
O preconceito ou pré-conceito, antecipa toda a ação, todo conhecimento, toda explicação, ou seja , não sabemos nada sobre aquilo, mais mesmo assim arriscamos definir algo sobre o assunto. 
Isso além de ser errado, é completamente nocivo para a pessoa analisada por nosso pré-conceito.
Isso ocorre em todas, eu disse todas, as áreas de nossa vida. Pessoais ou sociais.
Religião, raça, nacionalidade, status financeiro, idade, sexo, e por aí vai.
Quantas vezes ao estar em um automóvel com algum parente estressadinho do sexo masculino, ao ultrapassar um carro mais lento ,já ouvi a frase "Só podia ser mulher"...
Porque uma mulher não pode ser boa motorista???
Assim esse tão famoso pré-conceito, claro, não poderia faltar em nosso tão amado mundo BDSM.
O sadomasoquismo é visto como, além de violência pura contra o ser humano, principalmente mulheres,também é visto como uma insanidade, um distúrbio mental. Somos chamados de loucos, e acredite, esse é o nome mais bonito. .
Somos sobreviventes de um passado comandado por torturas físicas e psicológicas na época da ditadura militar, sem contar as guerras e toda parafernalha que conta a boa e velha História Geral.
E na cabeça de 90 % da população, uma pessoa que busca alguém para te dar umas palmadas, claro essa pessoa só pode ser louca, e pra falar a verdade, os adeptos do BDSM também se viram assim em algum momento. Quem é que no início, quando descobriu seu gosto pela coisa toda, não parou por um segundo e pensou, "Acho que estou ficando louco", acredito que 99% dos adeptos pensaram isso em algum momento de sua vida.
E não é a só a violência que causa o pré-conceito. O fato da mulher ter demorado muitas décadas para conquistar sua independência, sua igualdade, principalmente profissional, porque é que uma mulher em sã consciência iria querer obedecer um homem em tudo, ser seu animal de estimação, ser sua criança, fazer todas as suas vontades, ajoelhar a seus pés.
Isso não faz sentido.
E digo mulheres, porque muitas pessoas não vêem homens como submissos, justamente por causa do pré-conceito. Homens são fortes, impõem respeito, são provedores do sustento de sua família. Que homem em sua sã consciência vai aceitar ser algemado por uma mulher e levar umas chicotadas.
O pré-conceito é um verdadeiro destruidor de pessoas de bem, não há nada de errado em viver intensamente sua vida , da maneira que mais te agrada , desde que você não prejudique outras pessoas. O que muitos não sabem é que tanto no BDSM como em outras áreas de nossa vida , temos o livre arbítrio, temos o poder e a chance de escolher o que vamos viver e com quem vamos viver. 
Se somos felizes assim , porque isso incomoda tanto outras pessoas, afinal somos adultos e temos direito a isso.
Saio para trabalhar todos os dias, sustento minha casa, educo meus filhos, pago meus impostos, respeito a Deus e a meu semelhante. Oras bolas, se gosto de levar umas palmadas e ser algemada de vez em quando, o que tem de louco nisso. Posso perfeitamente exercer um cargo de comando em meu trabalho e gostar de andar de coleira em casa. Em quê isso prejudica a vida de outras pessoas. É minha decisão, minha escolha , tenho direito a ela. 
E é aí que entra nosso bom e velho ditado, "O que seria do verde se todo mundo gostasse do azul!!! "

Sabrina Lopes

domingo, 27 de setembro de 2015

Dias e noites com sua ausência, minhas mãos não param de tentar expressar em palavras escritas a dor da saudade que martiriza minha alma. Tento expressar o desejo carnal que toma conta de minhas entranhas deixando-me úmida de tesão, com a pele em fogo sufocando-me num devaneio obsceno. Tento expressar em palavras a luxúria que me envolve ao lembrar do seu cheiro, seu sabor. Poder expressar em palavras a alegria em ver o seu olhar em deixar-me marcas ardilosas de suas mãos em minha carne. Tento discernir em palavras essa lembrança que me alucina sem saber se foi um momento vivido ou um lance insano de desejo que meu corpo inventou e minha mente sonhou.
Rê rhf

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

E mais uma vez a solidão se apossa do meu tempo. A dor da saudade toma conta do meu coração. Já não me lembro mais do sabor do seu beijo e nem do cheiro do seus corpo. Mas ainda assim domina minha mente com sua ausência. Me sinto desamparada sem sua voz me guiando e suas mãos me acalentando. Só me resta agonizar em minha tristeza e esperar que em algum momento se lembre de mim.
Rê rhf
Experimente meu corpo com suas taras, me alimente com seu sabor. Me mostre que sou sua presa sob seu domínio, que me entrego aos seus cuidados. Como meu dono me usufrui ao seu bel prazer e assim me realizo em seus desejos. 
Rê rhf
Sei que não tenho direito de lhe questionar, mas no ímpeto de minha paixão, eu falhei. Me faça sentir a dor na carne, mas não me deixe sentir a dor em minha alma. Entrego-lhe meu corpo para que seja castigado pela sua ira, e imploro que não me despreze, nem desvie seu olhar frio de mim e deixe-me continuar servindo-me ao seu prazer, para que minha alma tenha paz e meu corpo seja saciado pelo seu toque e assim acalentar meu coração que tanto o deseja.
Rê rhf

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Dependências...
Existem vários tipos de dependência, químicas e físicas, e como tais, são sempre nocivas a nossa saúde. Também são muito conhecidas, como por exemplo: Cigarro, álcool, drogas, produtos de emagrecimento, remédios para controle de depressão, enfim, tudo isso e muito mais, causa a dependência.
Porém há algo que talvez não seja conhecido por todos, mais que existe, e quem é adepto ao BDSM conhece, mesmo assim , muito poucos. A dependência psicológica.
Um Dominador costuma prender sua posse, com amarras, cordas bem firmes, algemas, correntes, com isso o TOP tem sua posse presa a Ele, ou por Ele.
São objetos de fácil acesso e manuseio, utilizados para o prazer tanto quanto para punições.
Mais o que muitos não sabem é que, muitas vezes não são necessários esses objetos, para ter sua posse sob seu total domínio.
Se o TOP não souber trabalhar a mente de sua posse, de nada adiantará prendê-la com meros objetos, porque mesmo assim ela não será Dele.
Um gesto, um olhar, uma alteração em sua respiração, é mais que o suficiente para a total entrega e obediência de sua posse. Ela reconhece se é para o prazer ou para a punição, o mais simples mover das mãos de seu Dono, o tom de sua voz, os passos ao caminhar em sua direção. Esse é o poder do domínio sem objetos, pode ser usado a qualquer hora e em qualquer lugar. Em todas as ocasiões. Seu Dono não domina só seu corpo, mais também sua mente, ambos obedecem a Ele.
Mais isso também pode ser perigoso, pode se tornar uma dependência, e como tal, muito nociva.
Alguns TOPs almejam exatamente isso, porque suas posses se tornam dependentes Dele e assim cada vez mais obedientes.
Mais como tudo na vida deve ter um limite, claro que essa dependência também deve ter. A posse é acima de tudo ,um ser humano, ela pode ser escrava ou submissa, mais tem pensamentos, e necessidades de ser humano, não é um robô, tem uma vida, muitas vezes trabalha, estuda, tem filhos, e com isso muitas vezes, precisa tomar decisões que não pode transferir a seu Dono.
Mais algumas se tornam tão dependentes, que as vezes fica difícil decidir se devem respirar sozinhas ou não.
Claro que não estou aqui para tirar a autoridade de nenhum TOP, e muito menos ensinar as suas posses a serem independentes. Mais é preciso bom senso, porque o TOP também tem sua vida e se essa dependência passar dos limites, ela pode chegar a vida pessoal e baunilha da posse, e isso de maneira alguma seria algo bom. Principalmente se o TOP também tiver vida baunilha. Então tudo perderia o controle, perderia a direção. E se seu TOP precisar se ausentar por um dia, a posse certamente não vai conseguir decidir se continua respirando ou não. Imagina se surgir um passeio com esposo e filhos, e a posse não ser capaz de decidir se acompanha o esposo ou não.Ou uma simples, porém necessária visita ao médico, como decidir. Por isso a necessidade de um limite para essa dependência.
As vezes a dependência é tão grande e fora de controle , que um simples atraso numa ligação telefônica pode causar uma crise de ansiedade.
Temos que ter em mente que, imprevistos acontecem, e precisamos aprender a lidar com eles, sendo escravas ou não. Por isso a grande necessidade de dosar essa dependência.
Submeter sua mente a seu TOP pode ser algo necessário, mais a total dependência é algo que pode se tornar extremamente prejudicial a ambos.
Sabrina Lopes
Aqui nesse mundo tão maravilhoso , aprendemos muitas coisas.
O BDSM é uma escola pura e simplesmente, com ensinamentos em todos os aspectos.
 
E aqui também aprendemos a ser mais tolerantes, conosco mesmo, e com o nosso semelhante. Fazemos amigos, colegas, enfim...
Mais a um elemento ou amigo,ou como preferir chamar , que nos é muito importante. Um companheiro fiel e indispensável.
O TEMPO.
Com ele aprendemos que o essencial em nossas vidas é a paciência e a perseverança.
Com ele aprendemos que devemos subir os degraus, um a um, e mesmo que tropecemos de vez em quando, sempre devemos continuar subindo.
Com ele aprendemos que sempre haverá barreiras, mais ele sempre nos dará oportunidade para atravessá-las.
Com ele aprendemos que sempre teremos limites, mais podemos superá-los a cada dia, sempre com calma.
Com ele aprendemos que sempre haverá alguém disposto a nos ouvir e nos ensinar algo de bom, algo de proveitoso.
Com ele aprendemos que nossa entrega só será total, quando aprendermos que as pessoas tem diferenças , ninguém é igual a ninguém.
Com ele aprendemos que não podemos entregar, mais do que o outro está disposto a receber.
Com ele aprendemos que as pessoas tem sentimentos, que nem sempre a humilhação é bem vinda , que pode ser adorada dentro de uma cena , mais fora dela é maldade e machuca, que pode simplesmente destruir um ser humano.
Com ele aprendemos que o sofrimento pode ser nosso amigo, quando dele tiramos lições de vida.
Com ele aprendemos que ser uma submissa, não é apenas se ajoelhar na frete de Um Dominador e baixar nossa cabeça.
Com ele aprendemos que entregar nosso corpo aos cuidados de alguém , pode ser prazeroso, mais ao mesmo tempo requer cuidados . 
Com ele aprendemos que sadismo e maldade não são a mesma coisa . 
Com ele aprendemos que se submeter não é perder a auto estima e a vaidade.
Com ele aprendemos que uma ralação D/s é cuidar e ser cuidado e não apenas usar e ser usado.
Com ele aprendemos que se não der certo, podemos simplesmente dizer , "me desculpe, sinto muito mais desisto", e não viver preso a algo que não nos trás prazer.
Com ele aprendemos que somos responsáveis por todas as nossas escolhas e erros cometidos, e devemos assumi-los com a cabeça erguida.
E o mais importante, com esse tão precioso TEMPO, aprendemos que se algo não der certo, sempre poderemos começar de novo.
É o TEMPO é realmente nosso mais fiel companheiro, nesse nosso tão maluco e fascinante mundo. 
O BDSM...

Sabrina Lopes


O caminho da submissão pode ser muito prazeroso, mais também cheio de responsabilidades e obrigações.
Assim como tudo em nossa vida, temos que saber em qual direção seguir. É normal ter dúvidas, devemos pensar no caminho que será conveniente trilhar.
Sei que pode parecer um jogo, tenho que concordar que sim, e na maioria das vezes, desejamos ser os vencedores. Mais esse jogo tem dois participantes, o que nos leva a entender que quando um for vencedor, claro, o outro será perdedor. 
Mais não é assim que acontece, temos que aprender a caminhar para a linha de chegada, lado a lado com nosso parceiro.
Temos que confiar em nosso Mestre, em sua direção, em sua guia, em seus ensinamentos, e assim podemos ter a ambição de alcançar essa mesma linha de chegada, com toda convicção de que superamos cada obstáculo colocado em nosso caminho, cada pedra na qual certamente possamos tropeçar, cada muro que teremos que saltar, sempre almejando a vitória. Mais não nossa vitória individual, e sim nossa vitória conjunta, porque nosso Senhor e Mestre, também almeja essa vitória. Não a vitória em cima de nossa derrota, mais que possamos vencer nossos medos e inseguranças segurando em suas mãos, seguindo-O a cada dia , a cada instante, rumo a nossa entrega total e sem limites.
Este é o verdadeiro caminho da submissão. O caminho que nos realiza a cada superação e a cada segundo que passamos agradando a nosso Senhor e Mestre, simplesmente por Nele confiar a nossa vida e nossos passos.
Essa é nossa tão almejada vitória, que sonhamos tanto em comemorar junto a nosso tão amado Senhor e Mestre.

Sabrina Lopes

A coleira realmente tem um valor inestimado dentro do BDSM.
Uma joia preciosa, mais ao mesmo tempo ignorada nos dias de hoje. Não é mais tão respeitada como tal.
A coleira é o símbolo que melhor descreve uma submissa, uma escrava, uma posse, uma propriedade, dentro do BDSM.
Um símbolo de entrega total, de compromisso, de fidelidade, de obediência,mais está claro que muitos não vêem assim.
No BDSM , a coleira é como uma aliança. Sei que muitos vão pensar que estou louca, mais essa é a verdade. A coleira é a aliança que marca uma relação BDSM.
Claro que para se colocar uma aliança no dedo de uma pessoa numa relação baunilha, temos primeiro que ter a convicção de que é isso mesmo que queremos, a certeza de que podemos encarar a relação, que vamos tentar de todas as maneiras fazer com que essa relação dê certo.
Para isso existe o namoro na relação baunilha, para conhecer a pessoa com quem talvez decida passar muitos e muitos dias de sua vida.
Assim também acontece na relação BDSM, Não há um namoro antes do encoleiramento , mais há uma negociação.
Muitas pessoas acham que a relação baunilha é bem diferente da relação BDSM, e podemos dizer que no contexto geral, realmente é. Mais os atos que antecipam esse contexto tem uma semelhança muito grande.
É preciso conhecer a pessoa a quem decidimos entregar nosso corpo, nossas vontades, o controle de nossas vidas.
 
O engraçado é que damos tanta atenção, tanto valor a um namoro baunilha, mais não damos a mínima a uma negociação BDSM. Talvez a pressa de encontrar logo um Dono(a), medo de ficar sozinha(o), acabamos pulando essa parte muito essencial e nem um pouco desprezível de uma relação BDSM.
Mais percebo que esse erro ocorre de ambos os lados, alguns Tops que com menos de meia hora de conversa já encoleiram um bottom. Não há a verdadeira preocupação de conhecer primeiro, seus gostos, suas práticas, não procuram saber alguma informação referente ao BDSM, e assim também o bottom a respeito do TOP.
 
Se entregam sem ao menos saber se esse TOP realmente existe.
 
Uma coleira, assim como uma aliança, é um símbolo de compromisso, mais como manter um compromisso, sem ao menos saber o verdadeiro nome de uma pessoa, sua verdadeira idade, será que essa pessoa é mesmo desse sexo, e isso falando de bom senso prático , o que dizer dentro do BDSM, será que essa pessoa vai aceitar os meus limites, vai aceitar meus medos, vai honrar a palavra de segurança, vai respeitar um pequeno problema de saúde que tenho, vai entender meus problemas financeiros...
As vezes por pensar numa relação BDSM , cometemos o grande pecado de pensar que nada da minha vida pessoal vai interferir.
Olha , sinto muito mesmo e é com grande pesar que digo isso. Estão redondamente enganados. A vida pessoal é o pilar para uma relação saudável, responsável e duradoura. Não se pode ter medo de expôr sua vida, não digo para sair por aí mandando fotos de toda sua família e muito menos a senha de sua conta bancária. Nada disso.
Mais é necessário expôr de uma certa forma gostos, qualidades, defeitos, receios, medos, expectativas, a sinceridade é o fundamental para uma boa relação. Mais isso não se consegue em meia hora de conversa, ou por que você recebeu uma foto de seu pretendente , sem ao menos saber se a foto pertence mesmo a essa pessoa.
Por isso, a tão importante negociação deve ocorrer de forma honesta, com sinceridade, com toda verdade e sem pressa.
Uma negociação não tem prazo, não tenham medo de demorar para dar a resposta, não tem um tempo limite, não tenham medo de ficarem só, perguntem, tirem dúvidas, pesquisem, questionem, lembrem-se, negociação existe para isso. O Bottom tem todo direito de perguntar e assim também o TOP.
Se conheçam , sem pressa, conversem.
Aos bottons, lembrem-se, não estão na fila de alistamento para o exército, relaxem , aproveitem ao máximo esse momento.
E aos TOPs, lembrem-se, também não estão recrutando marinheiros ou aviadores para uma guerra, também podem relaxar e aproveitar o momento.
Curtam o momento, ele é único e uma vez dada a palavra final, e ao abrirem as cortinas para começar o espetáculo, não há mais como voltar atrás. Só nos resta atuar... simples assim.

Sabrina Lopes

Origem do SSC - São Seguro e Consensual

Origem do SSC - São Seguro e Consensual david steinDavid SteinEssa frase surgiu em meados de 1983 (credita-se a David Stein) num dos relatórios do comitê GMSMA (Gay Male SM Activist é uma organização representativa no meio homossexual americano, sem fins lucrativos e comprometida com os interesses do SM e SSC.) e propunha uma conscientização sobre a necessidade de se praticar um SM seguro, desvinculando-o do comportamento autodestrutivo popularmente vinculado ao termo “sadomasoquismo”. Sua aceitação, propaganda e popularização deu-se a partir da grande Marcha de Washington pelos Direitos dos Gays e Lésbicas pelo Contingente S/M - Leather em julho de 1987 e passou a figurar em inúmeros materiais promocionais, camisetas e boletins de divulgação da GMSMA. Na marcha de 1993 houve a consolidação durante a Conferência S/M Leather-Fetich e milhares de pessoas nos Estados Unidos e de outros países viram naquelas três palavras uma identificação imediata. Isso também se deu pelo fato de que ninguém pôde controlar seu significado, a interpretação é individual, e sendo assim adaptou-se perfeitamente bem a grande maioria dos praticantes espalhados pelo mundo. Foi uma alternativa ao Rack e a Edge play que desobrigavam o uso da palavra de segurança. O objetivo original não foi uma forma e nem um ideal para se definir o SM, foi uma alternativa segura e um compromisso viável entre parceiros para definir um comportamento aceitável ou não no relacionamento. A questão do SSC é muito relativa e não pode ser vista de uma maneira simplista ou generalizada, nem tudo o que é seguro para uns o será para outros e vice-versa. Essa relatividade causa controvérsias e opiniões emocionais de ambos os lados, porém é uma situação que geralmente só o bom senso dos envolvidos pode equacionar. O que muitas pessoas desconhecem é que em momento algum a GMSMA definiu ou limitou o SSC, houve um movimento no sentido de proporcionar o diálogo e oferecer alternativas seguras dentro desse ambiente, mesmo porque não é razoável tentar controlar as emoções alheias nos mais diferentes cenários e nas mais diversas vertentes, a idéia original consiste em oferecer escolhas, poder optar pelo bom e pelo ruim dentro das possibilidades de cada individuo e poder viver o SM dentro de um nível aceitável de risco. Susan Wright, Diretora Política da NCSF (National Coalition for Sexual Freedom) e o sexólogo Ph.D Charles Moser prestaram contribuições importantes à comunidade BDSM com as seguintes orientações divulgadas pela NCSF sobre o SSC: As organizações sociais e educacionais ligadas à comunidade BDSM consideram que as bases das atividades SM devem seguir as linhas do "são, seguro e consensual". Levando-se em consideração que podemos realizar qualquer atividade de maneira atropelada e perigosa, SM não é mais perigoso do que esquiar, por exemplo, ou do que qualquer outra atividade esportiva. São São é saber diferenciar entre a fantasia e a realidade. Avaliações fictícias sobre SM têm sido, muitas vezes, distorcidas com objetivos fantasiosos e, portanto, não representam a situação real dos relacionamentos que têm, por base, o SM. São também é poder distinguir entre doença mental e sanidade. Uma maneira real de distinguir doença mental e sanidade é observando se o padrão de comportamento de um indivíduo causa problemas em sua vida. Lavar as mãos até tirar a pele ou de maneira tão freqüente que chegue a afetar suas atividades diárias, por exemplo, é um sinal de doença mental. SM, como qualquer outro comportamento pode ser um sinal de problemas psiquiátricos. Entretanto, a vasta maioria de seus praticantes considera que o SM enriquece suas vidas, inclusive reconhecendo melhorias em outras áreas de suas existências. Seguro Seguro é se conhecer as técnicas e preocupar-se com os itens de segurança que estão envolvidos no que você está fazendo, atuando, então, de acordo com esse conhecimento. Segurança envolve a responsabilidade de proteger você mesmo e seu parceiro das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), incluindo a infecção pelo vírus do HIV. Enquanto a mídia freqüentemente oferece um retrato de comportamentos SM extremos, a realidade é que um grande número de BDSMistas não vai além de um divertido spanking. Assim como existem maneiras de se reduzir riscos de determinadas atividades, como mergulho em profundidade, por exemplo, ou até dirigir um carro, existem maneiras de se reduzir riscos e engajar-se num comportamento SM seguro. A comunidade SM organizada é ativa tanto em promover seminários sobre segurança quanto no ensino das técnicas de como se engajar nessas atividades de maneira segura. O fato de praticantes SM não encherem salas de emergência de pronto-socorros todo o fim de semana é uma indicação de que esses programas funcionam. Parece óbvio que se as práticas SM resultassem, com razoável constância, em ferimentos, a imprensa estaria com os holofotes voltados a esses fatos, para o entretenimento de seus leitores. Consensual Consensual é respeitar os limites impostos por cada um dos participantes durante todo o tempo. Consentimento é o ingrediente primordial, fundamental do SM. Uma diferença entre estupro e intercurso sexual é o consentimento. Uma diferença entre violência e SM é o consenso. O mesmo comportamento pode ser criminoso sem o consentimento e muito prazeroso com o consentimento. O tipo e os parâmetros de controle são acordados entre os envolvidos e o consentimento de todos é necessário. Alguns participantes usam uma palavra de salvação, que é uma palavra escolhida para sinalizar que a cena deve diminuir de intensidade ou parar. O SSC por si só não é suficiente para livrar-lhe de uma situação de risco, mas é um ponto de partida para o estabelecimento de relações com um nível de segurança maior.

Origem da safeword

Origem da safeword TOP bottom safeword A origem da SAFEWORD (palavra de segurança), tal qual a conhecemos hoje, data de meados dos anos 80. A idéia amadurecida e popularizada através dos canais de discussão na época teve seu primeiro conceito semelhante ao de um sinal de trânsito. safeword O bottom (submisso) utilizava cores como forma de indicar ao Top (Dominador) o seu estado físico e emocional. No decorrer da cena, o Top perguntava a cor e o bottom sinalizava seu estado pelas palavras "verde, amarelo ou vermelho". O verde tinha o significado de que estava tudo sob controle, o amarelo era sinal de algum desconforto momentâneo e o vermelho um alerta de que algo não ia bem ou a ultrapassagem dos limites previamente estabelecidos. Essa idéia começou a ganhar corpo via internet e espalhou-se rapidamente, incorporando-se assim ao cenário de muitas comunidades e adeptos. Esses códigos evoluiram, foram adaptados e atualmente são combinados antes da cena, podendo ser uma palavra ou um gesto específico (casos em que o bottom está de mordaça ou encapuzado, por exemplo), variando em comunidades, confrarias ou parceiros que os adotam

Lobos em pele de cordeiros..

Lobos em pele de cordeiros... Mestre Dominante Dominador O termo Mestre vem do latim ‘magĭster’ e significa aquele que manda, dirige, ordena, guia, conduz, inspeciona, administra, o que ensina. A palavra mestre em espanhol é Maestro... Em inglês Master... Em indiano é guru... Em aramaico é rabi ou rabino. A história do homem tem dado indícios de quais ingredientes poderiam ser levados em consideração para qualificar alguém como Mestre. Costumamos considerar Mestre, aquele que é versado, habilitado ou capacitado em uma arte ou ciência... Por exemplo, Villa-Lobos na música, Jorge Amado na literatura, Oscar Niemayer na Arquitetura, Aleijadinho na arte barroca, Einstein na física e tantos outros incontáveis gênios. Hoje o termo mestre é usado como cordialidade ou sinônimo de educador pelo conjunto da sociedade... Também pertence ao meio acadêmico, referindo-se àquele que conclui um curso Stricto-sensu, um mestrado. E para nós do Universo BDSM o que seria esta especial condição que alguém pode alcançar? O que significa ser um Mestre BDSM? Eu estou admirada com a quantidade de mestres (minúsculas propositais) que estão proliferando em nosso meio. Nosso Portal é a porta de entrada para os Neófitos... Pessoas que chegam sem experiência nenhuma, tentando se entenderem, se encontrarem e dessa forma seguirem seu caminho para construir sua história. Então eu ouso perguntar: ... Que Mestres são esses?... Eu vejo meninos chegando (20 a 30 anos) e se auto intitulando ‘Mestres’... Eu particularmente considero essa atitude uma heresia. Por que "Mestre" é AQUELE que educa, ensina, orienta e mostra os caminhos do BDSM para seus pares, submissos ou dominantes... O Mestre ajuda o submisso a evoluir, a se descobrir, a se desenvolver e se assumir publicamente dentro desse vasto universo sadomasoquista. Mestres do BDSM (corrijam-me se estiver errada) possuem vasta experiência, maestria e coerência em seus discursos e principalmente em suas práticas. Um Mestre pode abrir um leque de possibilidades a seu discípulo... Ele pode propiciar uma gama de descobertas e suas tendências, seus anseios, seus limites, suas preferências e características... E um Mestre é acima de tudo um amigo, um parceiro, um companheiro e um Guru. Um Mestre BDSM é um homem de muitos anos de experiência... De muitos anos de práticas reais... No seu currículo constam muitas Play Parties e muitas cenas públicas... Seu acervo BDSMista é riquíssimo, vasto e sempre é uma pessoa respeitada e venerada pela comunidade e esse titulo ‘Mestre’ lhe é conferido pela própria comunidade em agradecimento às inúmeras cenas , aos inúmeros encontros e a sua grande e valiosa ajuda, pois um Mestre é sempre uma pessoa extremamente generosa... Um Mestre é altruísta e magnânimo... Um Mestre não guarda para si o conhecimento, ele o transmite com paciência e sabedoria. Para o meio BDSMista este termo é uma designação para praticantes muito experientes e com longo tempo de estudo de sua arte. Mas infelizmente muita coisa mudou... Percebo claramente que alguns valores deram espaço a outros que até então eram inconcebíveis. Hoje existe a falta de bom senso até na hora de escolher o nick que se adeque ao perfil... Nosso nickname nesse Universo é nossa identidade aqui dentro... Deve ser cuidadosamente escolhido pois é a extensão de nosso ser, nosso conhecimento e cultura sobre um determinado assunto... Nosso nickname nos identifica dentro de um grupo social, é nossa identidade expressa numa palavra que deve ser pensada da mesma forma que pais pensam o nome do filho... Alguns são geniais e outros patéticos... São escolhas. Percebo que os Neófitos chegam a esse Universo e começam a ler os depoimentos de pessoas mais experientes e ficam embriagados pelo poder e excitação que os Dominantes exalam em seus relatos e colocações. Muitos oportunistas numa vã tentativa de se autopromoverem e atraírem incautos para seus domínios insanos, acabam adotando o titulo de Mestres, titulo esse que deveria lhe ser concedido naturalmente pela comunidade. Esses jovens Neófitos, cegos diante da possibilidade de terem um harém rápido, acabam perdendo sua essência e ao invés de se esforçarem para aprenderem com os mais experientes acabam pegando atalhos e com isso colocam em perigo as vidas que por ventura caem em suas mãos inexperientes e inábeis. Não seria radical e nem insano de minha parte afirmar que estamos na contramão da evolução dentro desse Universo... Estamos nos afundando e nos perdendo no nosso próprio egoísmo e vaidade, desrespeitando todo um acúmulo de centenas de anos de trabalho de um considerável conhecimento das potencialidades humanas em prol de nossos insanos caprichos. Até bem pouco tempo não era comum encontrar pessoas com essas graduações em nosso Universo,... Para muitos praticantes sérios ostentarem esse titulo significava um sonho. Hoje isto mudou, ser um ‘mero’ Dominante perdeu o encanto... Aquilo que era algo de difícil acesso ou conquista, perdeu seu charme, magia, encantamento... Encontramos Mestres em BDSM em cada esquina de nosso Portal... E o que é pior, com comportamento totalmente incoerente com o estágio ‘conquistado’, ou no popular, ‘adquirido... Está havendo uma triste banalização de conceitos significativos dentro das liturgias. Já que ser Dominante virou ‘demodê’, a moda agora é virar mestre... E alguns chegam a este estágio de maneiras tão estranhas que chega a espantar... No seu auto egoísmo eles atingem esse ‘elevado’ nível de todas as formas possíveis e inimagináveis, menos com treinos, dedicação, reflexão, humildade, meditação e compromisso com a conduta adequada. Ser um mestre BDSM hoje se popularizou tanto que já esta perdendo a graça; a nova onda, pelo jeito, será ser Grão-Mestre... Grande nem que seja apenas ‘aplicado’ com os incautos que por aqui chegam, já que a maestria e a grandeza do espírito pouco importa. Sinto-me violentada e atingida no âmago do meu ser ao ver que muitos graduados querem mais graus do que degraus, e esquecem o básico - que grandes conquistas implicam em grandes responsabilidades. Ser Mestre é uma condição muito especial e não é para qualquer um... Enganam-se a si mesmos e a outros levando as Artes do BDSM ao descrédito... É doloroso ver os incautos não darem crédito aos nossos debates e avisos e sequer percebem que ao ignorar tudo que já foi escrito alertando-os contra esses ‘pseudos’ Dominantes, acabam compactuando com estas discrepâncias, não percebendo que também se tornam vítimas nessa banalização de Mestres BDSMistas... Sem contar o desrespeito com aqueles que fazem jus a tal distinção. Na essência do verdadeiro BDSM o mestre é, portanto, aquele que se tornou senhor de si, isto é, mestre de si mesmo... Alguém com o espírito diferenciado e mais próximo da iluminação. Segundo Georges Gusdorf: ... “Professores há muitos; mestres, dignos deste nome raros o são... O mestre é... Porque a sua vida tem um sentido, ensina a possibilidade de existir (...).” Entende-se que os professores ensinam por palavras, com os Mestres aprendemos por ações e exemplos. A questão do ser Mestre no BDSM vai muito além da própria definição... É muito mais que um adjetivo, é uma condição, um papel que se desempenha... Por isso, devemos considerar que esse termo especial nem sempre é usado para definir qualidade, pois há casos em que o sujeito é mestre, mas em algo nada louvável. Consideremos que alguém somente será um verdadeiro mestre, se tiver alunos, e essa qualidade só ficará evidente quando houver uma relação de aprendizagem, mas não uma relação simples, algo bem maior para o seu discípulo como a tarefa de educar, dar rumo, direção, um norte, uma causa, enfim, um sentido para a vida. No sentido filosófico do termo, a existência do mestre pode ser mensurada pela qualidade de sua obra e pelas atitudes de seus discípulos.... “O mestre e o discípulo não se descobrem como tais senão na relação que os une (...)... Pode-se dizer que é o discípulo que faz o mestre, e o mestre que faz o discípulo”... Gusdorf (1970:250). Costumamos fazer muita confusão nesta relação, pois, valorizamos em demasia o título, e esquecemo-nos de sua essência... A relação Mestre / submisso implica em um aceitar o outro e se isto não acontece; nada mais tem sentido. Vemos muitos mestres querendo arrancar o respeito pela simples ostentação deste grau, ou até à força, sem perceberem que eles também precisam ser aceitos, pois caso contrário, o ser mestre não significará nada. Portanto, mesmo que nos esforcemos para manter dentro das Artes do BDSM alguns costumes que aprendemos e que continuamos a reproduzi-los, faz-se necessária uma séria reflexão sobre esta questão; caso contrário, nos tornaremos “mestres” do nada, e o pior, nem de nós mesmos. De qualquer forma, mesmo que alguns achem mais prático entender a condição de mestre como um mero grau burocrático, haverá outros em busca de um verdadeiro Mestre, não um instrutor, um professor, um técnico ou um bom treinador, essa é a parte mais fácil. Um mestre no sentido amplo da palavra com igual importância, que se enquadre no sentido mais nobre do termo... Alguém com a missão de ensinar um pouco mais do que técnicas, que saiba conduzir os seus no caminho ideal das artes do BDSM, além de entender e assumir integralmente sua condição humana. Muito poucas pessoas sabem o que é realmente um Mestre... Algumas leram livros que contam histórias inverossímeis... Que um Mestre é perfeito, onisciente, onipotente... Que ele não tem necessidade de comer, nem de beber, nem de dormir... Que ele está ao abrigo de todas as tentações e, sobretudo, que passa o seu tempo a fazer milagres, como no livro de Spalding... "A Vida dos Mestres". A diferença está em que a consciência de um Mestre é muito mais vasta do que a da maioria dos homens... Ele tem um ideal, pontos de vista superiores e, sobretudo, conseguiu um perfeito domínio sobre si próprio... Evidentemente, para tal é necessário imenso tempo e um trabalho gigantesco, e por isso ninguém pode tornar-se Mestre de uma hora para outra. É mais fácil encontrar uma agulha num palheiro que um verdadeiro mestre em nosso Universo... Portanto se você cruzar com um Mestre real e reconhecido pela nossa comunidade, tenha consciência de que todas as qualidades e virtudes que ele manifesta não foram adquiridas em um mês aqui dentro... Não, ele teve que trabalhar durante muitos anos em prol da comunidade... E assim, de ano em ano de exaustivas praticas reais, ele vai adquirindo sempre novos elementos terrenos e até espirituais ao longo de sua jornada em nosso meio até torna-se um verdadeiro condutor da luz e das virtudes inerentes a um reconhecido Mestre. Os grandes bancos nos EUA treinam exaustivamente os seus funcionários para que reconheçam uma nota falsa... Estes funcionários estão muito bem preparados e se porventura durante o manuseio das notas, houver alguma nota falsa, rapidamente ela será identificada pelo funcionário. No entanto, o mais interessante é que eles são treinados para reconhecerem uma nota falsa, primeiramente reconhecendo exaustiva e detalhadamente uma nota verdadeira... Assim, qualquer nota que destoe um pouco da verdadeira, será facilmente identificada. Como não é possível para estas grandes instituições financeiras preverem quais serão as novas formas e métodos de falsificação de notas, resta apenas fazer com que os seus funcionários reconheçam as notas verdadeiras, para poderem reconhecer uma nota falsa. Se fosse possível prever quais seriam as características das notas falsas que seriam colocadas em circulação pelos falsificadores de dinheiro, certamente que os funcionários destas instituições também seriam alertados e treinados para identificarem as futuras notas falsas através das suas características. E nós??... Como podemos nos blindar e não sermos atingidos pelos falsos Mestres? ... Como nos precaver? Eu acredito que não existe uma formula mágica... Mas podemos sim ficar atentos e sempre confiar no nosso feeling... Eu particularmente desconfio de Dominantes que se dizem Mestres e não conseguem comprovar sua vivência real. Ao longo da minha vida encontrei alguns Mestres, não falo de pessoas portadoras de um diploma de mestrado, estes são por mérito, devido a dedicação em anos de estudos na área acadêmica ou mesmo mestres de ordens ou religiões, que da mesma forma, se dedicaram por anos estudando teorias e práticas de seus "dogmas"... Quero falar dos mestres que não portam diplomas ou que não são de um "altíssimo" grau de alguma ordem e afins, mas falo de pessoas "normais" que encontramos aqui mesmo no nosso dia-a-dia. Como identificá-los?... São pessoas que nos brindam com um conhecimento de alma e/ou de experiência de vida, independente de idade, classe social ou religião, estes mestres surgem "repentinamente" em momentos de "nossa" necessidade daquela "escuta". Já tive a benção de encontrar alguns que apareceram do nada em alguns momentos que eu precisava, consciente ou inconscientemente, e como foi proveitoso conseguir "enxergar" esse feedback do universo através deles . Um verdadeiro Mestre é aquele que aprende com as próprias lições, aquele que é amado e admirado pelos membros do nosso Universo. O Mestre ensina o aluno a seguir seu próprio caminho, mas continua ao alcance dele sempre que ele precisar... É aquele que presta atenção a cada detalhe de seu aprendiz e sabe exatamente o que se passa na cabeça ou no coração dele sem que ele tenha que lhe falar uma só palavra. É aquele que sabe acalmar o coração de seu aluno com poucas, mas certas palavras, e aquele, que através de um simples abraço transmite um sentimento tão bom, tão maravilhoso que não pode ser descrito com palavras, apenas sentido com o coração. É aquele que admite não ser o completo dono da verdade e sabe que pode aprender e muito com seu próprio aluno... É aquele que poupa seus alunos de sua própria influência permitindo que eles descubram suas verdades dentro de si mesmos. Um Mestre de verdade é aquele que sabe apreciar as pequenas coisas, desde o desabrochar de uma flor... É aquele que reage de forma inteligente, mesmo quando agem com ele de outra forma. É um verdadeiro sábio, e com isso, sabe modelar-se a si mesmo... É aquele que enxerga os próprios erros, admite-os e tenta corrigi-los... É aquele que consegue se livrar do ego e encontra a paz dentro de si mesmo, não sendo atingível pelas coisas mundanas e sempre se lembra que antes de ter sido mestre, também já foi aluno e por isso tem a paciência necessária em todos os momentos de dificuldade de seu discípulo. O verdadeiro mestre é também um pai para seus alunos, que irradia confiança, paz e humildade... É aquele que obtém vitórias sobre si mesmo... É aquele que sabe que sozinho ele poderia até chegar mais rápido, mas que acompanhado, ele irá mais longe. Um mestre de verdade é aquele que age como a água... Aprende a contornar obstáculos e abrir os caminhos que deseja, independentemente das montanhas que estejam à sua frente. É aquele que sabe que uma longa viagem começa com um primeiro e pequeno passo, mas para que ela aconteça é preciso caminhar. Na verdade, ser mestre é aceitar que se é pequeno como um grão de areia, mas grande o bastante para saber que quanto mais se aprende, menos se sabe... É se alegrar com o desenvolvimento dos alunos e fornecer as ferramentas necessárias para que, um dia, o aprendiz supere o mentor... Ser mestre é descobrir que não se pode dominar o conhecimento, e, ainda assim, buscá-lo durante toda uma vida. O mestre é, antes de tudo, um corajoso... Só assim para se dispor a buscar a maestria na trabalhosa arte de ser mestre. Termino esse post solicitando aos ‘Mestres’ de nosso Universo que façam uma viagem interior e se perguntem se de fato são Mestres na arte do BDSM. Se sim, sejam bem-vindos e nos ajudem a orientar os Neófitos com clareza, conhecimento, experiência e muita boa vontade. Se não, sejam bem-vindos também... Teremos um prazer enorme em tê-los ao nosso lado nessa longa caminhada... Aprendendo conosco! :) Um beijo especial e boas práticas.
Pra você eu me revelo, me toco, me contorço. Pra você me devasso, me arregaço, me descomponho. Pra você me exponho, me demonstro por dentro e por fora. Mas pra você de nada eu adianto.
Rê rhf
As vezes sou mimada, autoritária, irritante para alguns. As vezes sou doce, meiga, carinhosa para outros. Mas pra voce sou a mulher que te seduz, que te encanta com as loucuras que voce fantasia, que te enlouquece de desejo e te satisfaz como nunca sentiu antes. 
Rê rhf
Na obscenidade de seu olhar, me entrego, me descomponho de desejo. Na loucura dos seus beijos, me envolvo, me dissolvo em tentação. No calor do seu abraço, do seu amasso, me remexo, me desfaço sem pudor.
Rê rhf

Por você quebro regras. Me faço doce. Me entrego suave, serena, pra te ter forte e voraz, pra sentir seus espasmos em meu corpo, pra deleitar-me ao seu domínio. Pra me sentir sua e ter em você em meu corpo.
Rê rhf.

BDSM e sua liturgia

BDSM e sua liturgia BDSM e sua liturgia BDSM, de forma bem resumida, é o nome dado ao fetiche e arte das cordas (conhecidocomo Bondage), dos prazeres da Dominação e submissão e do sadomasoquismo. Da combinação dessas práticas saiu o acrônimo BDSM (Bondage. Dominação/submissão e SadoMasoquismo). Antes de prosseguir, é importante que você leia o texto abaixo e compreenda exatamente o tipo de sadomasoquismo implícito no BDSM: Sadomasoquismo de consenso Não se trata do sadismo e do masoquismo que buscam sofrimento, próprio ou do outro. Na realidade, a grande procura de chicotes, algemas, correntes, assim como de suítes com jaulas em motel, grades de ferros e vários outros apetrechos, visa aumentar o prazer sexual sem machucar. Os que utilizam essa faixa amena, digamos assim, devem ser distinguidos dos casos patológicos. O estereótipo do sádico como criminoso brutal se aplica a uma minoria. Trata-se, no caso do consenso, de um jogo negociado por duas ou mais pessoas e que pode ser interrompido a qualquer momento por qualquer dos participantes. O sadomasoquismo consensual é completamente diferente do sadismo e masoquismo. Os sádicos verdadeiros não se preocupam se o parceiro tem prazer na relação, ao contrário dos participantes do sadomasoquismo consensual, que se preocupam com o prazer do outro. Neste, a base é o antagonismo entre domínio e submissão, poder e desamparo. É uma prática sexual tão comum que é raro encontrar algum casal de amantes que não tenha brincado de alguma versão do velho jogo em que um domina e o outro é subjugado, ou que não tenha atormentado um ao outro de brincadeira, fingindo dar um beijo e recuando. Numa pesquisa de 1990 com universitários da cidade de São Paulo, 48% dos homens e 41% das mulheres relataram haver tido relação sexual em que dor e prazer estavam presentes. Mas muito antes, em 1954, o pesquisador norte-americano Alfred Kinsey já havia registrado que mais da metade dos homens e mulheres reagia eroticamente a mordidas. Não muito diferentes de vários animais. Apesar de o masoquismo ser mais associado às mulheres, devido ao treinamento de submissão e passividade que sempre receberam, vários estudos mostram a inversão dos papéis sociais no sexo. Os prazeres masoquistas fazem parte das fantasias de homens e mulheres em proporções quase iguais, principalmente ser amarrado e subjugado durante as atividades sexuais. E uma pesquisa concluiu que ambos os sexos preferem que o outro seja o sádico. Nem Batman escapa. No filme em que Michelle Pfeiffer interpreta a Mulher-Gato, vestida de borracha colada à pele para lembrar uma dominadora, ele é amarrado por ela a uma cama. Os produtores cortaram a cena, mas as aulas que ela tem com um "mestre do chicote" continuaram. Na verdade, não há um consenso geral a respeito das causas do sadomasoquismo. Que dor e prazer são sensações intensas e às vezes a fronteira entre os dois não é marcada com nitidez, todo mundo sabe. Alguns, como a historiadora norte-americana Riane Eisler, acreditam que, como a erotização da violência e da dominação foi central na construção social do sexo, a maioria de nós se excita, em graus variados, com essas fantasias. Para outros essa prática sexual reedita sensações de prazer e poder relacionadas com conflitos do início da vida. Há ainda os que defendem a idéia de que, se dessa forma o prazer aumenta e não faz mal a ninguém, não é necessário explicações e deve-se aceitar com naturalidade. As grandes cidades de todo o mundo oferecem clubes sadomasoquistas, nos quais a encenação é o mais importante. Trajes negros de couro, chicotes e assessórios de aparência perigosa fazem parte da cena. Entretanto, mesmo o sadomasoquismo consensual pode ser perigoso para pessoas que tenham problemas emocionais.
Com minha pele em chamas de desejo, umedeço meus lábios com minha língua quase seca, sedenta pela sua boca. Ansiosa pelo seu corpo no meu, danço minhas ancas em sua direção, pronta para aconchegá-lo entre minhas pernas. Com minha pele em chamas de desejo, me debruço sobre seu corpo viril e me encaixo em seu sexo rijo. Sinto o latejar entre minhas entranhas e me entrego extasiante aos nossos obscenos e incandescentes desejos.
Rê rhf

Para os iniciantes no BDSM

Para os iniciantes no BDSM iniciantes no bdsmO objetivo dessa área é facilitar o conhecimento para você que está dando os primeiros passos no BDSM (Bondage, Dominação/submissão e SadoMasoquismo) e não sabe exatamente como os indivíduos se relacionam nesse meio. Não tenho a pretensão de dizer que minha forma de pensar seja a verdade absoluta, o BDSM é conceitual, portanto é muito conveniente que você procure conhecer ao máximo as correntes existentes e ver em que ambiente ou comunidade você se identifica melhor. É importante você conhecer as vertentes mais amiúde para ter a certeza de que esse universo é para você, antes de se aventurar. Caso tenha vindo atrás de sexo fácil, tenho más notícias. A maioria massacrante não tem essa visão e suas chances de sucesso não são boas... Eu explico: O sexo no sadomasoquismo geralmente é conseqüência, não objetivo. Ele existe sim, mas dentro do contexto de uma fantasia e via de regra, exige um comprometimento. Antes que você veja contradições com outros textos que escrevi em minhas “opiniões” que não são necessariamente os que estão aqui, quero deixar claro que ao escrever o material abaixo, fui conservador e me coloquei no papel do iniciante, pensei nos aspectos da segurança de quem ainda não está familiarizado com o comportamento malicioso de muitos elementos que infelizmente estão presentes em todas as esferas sociais. Meu objetivo é apenas mostrar-lhe o caminho das pedras e com o tempo você escolherá seus atalhos, assim como escolhi os meus. Não imagine que você está entrando no mundo mágico da Disney, você terá a possibilidade de relacionar-se com pessoas interessantíssimas, mas o inverso também é verdadeiro. Estou passando referências, apenas dando-lhe um norte para os primeiros passos, uma relação sadomasoquista não é diferente de um relacionamento convencional, ela é construída diariamente sobre as suas fantasias e com o tempo, acaba se tornando única. Não faça do BDSM uma disputa de resistência ou quebra de recordes em cenas mirabolantes. Priorize o seu prazer, tire o máximo da essência que a relação pode lhe dar, observe e aprenda. Faça tudo de forma segura e se tiver dúvidas, não faça! Quero lhe passar cuidados e regras básicas que se observadas, podem evitar dissabores e situações desagradáveis. Não use minhas cenas como modelo, porque o que faço não é a regra, é a exceção. Tenha em mente que tudo se faz com cuidado, ao seu tempo e respeitando as limitações individuais. As imagens existentes no site são o resultado de anos de aprendizado, experiência e a escrava certa. Entenda também que não falo ou represento uma comunidade, o que você encontra em meu Portal é tão somente o MEU ponto de vista, minhas experiências e minha forma de viver o sadomasoquismo. Se o material aqui exposto contribuir para seu aprendizado, absorva. Se não houver identificação, na área de LINKS você encontrará diversos sites e comunidades para pesquisa.