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Aqui encontraremos um pouco da doutrina BDSM , aqui não e um blog de putaria , é um blog para você conhecer sobre o mundo BDSM um pouco de submissão , e técnicas usadas no BDSM para leigos e para pessoas que ja praticam a doutrina ,BDSM não é violência somos contra qualquer tipo de violência praticada contra a mulher , repudiamos esse tipo de pratica , se voce esta aqui no blog então e porque esta interessado (a) em conhecer um pouco da doutrina , pedimos respeito a todas as subs e respeito ao blog também , aprovamos comentareis respeitosos , o respeito é uma regra da vida para se viver , sejam todos bem vindos e aprendam um pouco da arte de dominar

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

MOTIVAÇÕES Crônicas do Mestre Sade


Toda pessoa envolvida no meio BDSM, tem uma razão, um motivo psicológico para tal. E, ao contrário do que a maioria das pessoas de fora pode imaginar, raramente esse motivo está relacionado a algum trauma, pelo menos no caso das pessoas que praticam o BDSM dentro da filosofia do SSC. 
As motivações geralmente giram ao redor de algo que a pessoa precisa para si, algo que a completa ou algo que lhe é necessário. Uma pet, por exemplo, pode ser uma mulher ocupadíssima, repleta de preocupações e cobranças. Quando se torna uma pet, nada lhe é cobrado. Ela passa o tempo da sessão sendo apenas uma cachorrinha, uma gatinha ou outro animal, apenas comendo, sendo cuidada, recebendo atenção. 
Já conheci diversas adeptas de ageplay que lastimam terem tido pouca atenção de seus pais quando eram pequenas. Em uma sessão, completam essa necessidade. Mesmo quando apanham, sabem que essa é uma forma de atenção. Isso lhe dá prazer porque vem ao encontro de uma necessidade psicológica. 

(MestreSade)



Faço dengo, quero chamego, sou toda mimo, quero carinho. Vou bem quietinha, daquele jeitinho, lascívia, como o dono das minhas luxúrias gosta, pronta para me curvar aos seus desejos, satisfazer seus caprichos, me perder em prazer e adormecer saciada em seu abraço.
Rê rhf Código do texto: T5815196

Nas pontas de seus dedos, senti a expulsão dos anjos que habitam minha mente, escancarando a essência de dama pecadora trancafiada em meu corpo. Nas pontas de seus dedos, desarmou-me de pudores e venceu os meus limites, sugando-me as forças e se deleitando aos meus prazeres.
Rê rhf Código do texto: T5813457


Você me ouve gemer, me faz tremer, quer que eu grite. Você tem o poder, o controle do meu querer, as rédias dos meus movimentos. Você usa da sua avidez e me conduz à sua insensatez profana, me engole em prazer, me consome até esmorecer.
Rê rhf Código do texto: T5813543


Permiti ceder-me aos meus desejos obscuros, àqueles que você os desvendou, sem nenhum pudor, vendando minha timidez e desnudando minha insensatez, banhando-me com carinhos lascivos e sensações inexplicáveis. Permiti entregar-me as emoções das quais tentei fugir, mas você conquistou de forma que nunca imaginei existir.
Rê rhf Código do texto: T5813378


Em meus anseios mais secretos, surpreendo-me com desejo em satisfazê-lo, como uma menina matreira, cheia de malícia, mas resignada para receber o carinho que as mãos do meu senhor estão dispostas a me oferecer.
Rê rhf Código do texto: T5812874

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Ensina-me ...
Ensina-me a olhar para o relógio sem contar todos os segundos que me separam de ti, a deixar o tempo passar e os dias a ficarem mais curtos. 
Ensina-me a guardar no coração todos os momentos que tivemos, a lembrar as vezes que me fizeste rir e as noites em que adormecemos juntos.
Ensina-me a acordar a meio da noite sem te ter sonhado nos meus lençóis, a apagar as promessas que não cumpriste e as loucuras que não cometemos.
Ensina-me a secar as lágrimas que teimam em turvar-me o olhar, a sossegar o amor que me rasga o peito e as saudades que sinto na alma.
Ensina-me a calar a fome que sinto da tua pele roçando na minha, a ignorar as tuas mãos na minha carne e os beijos gulosos nos meus lábios.
Ensina-me a dizer Adeus, a deixar-te ir embora de vez, a esquecer o brilho dos teus olhos, o teu sorriso, o som da tua voz e até o teu nome ... 
Ensina-me a esquecer-te ...

Judite Carreira
In Palavras Ousadas de Ju (24-10-2016)

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Venho em busca do seu amor e por isso me entrego totalmente e me curvo ao seu devasso prazer. 
Rê rhf Código do texto: T5795354

Apesar dos pesares, pra você é fácil não me enxergar, me renegar e me usar. Mas, apesar dos pesares, a qualquer momento posso te dar meus olhares, minhas flores, os meus sonhos. Não precisa fazer sentido nem pra mim, nem pra você, apenas te dou o meu sol, meu mar, o meu luar, meu ar. Apesar dos pesares, te dou meus verbos, meus ruídos e meus gemidos, te entrego minha lucidez para que se farte do meu corpo lúbrico, para que apesar dos pesares, eu possa num instante, me iludir com a sua paixão fulminante.
Rê rhf Código do texto: T5800006


Não vou negar, não dá pra fingir, quero te infringir. Te aprisionar em meus fetiches, violar tua mente sã, esfregar minha vulva em tua cara e beijar teu olhar com minha boca íntima e lúbrica. Quero, hoje, ser tua meretriz, me perder na insensatez desse fogo que jorra de minhas entranhas e cair na tentação de te ver engolir o meu prazer.
Rê rhf Código do texto: T5799985


Desnudei-me de corpo e alma para entregar à ti toda minha essência, mas teu ego de macho e tua arrogância de senhoril não o deixou enxergar minha paixão devassa.
Rê rhf Código do texto: T5803844

Escrava dos teus desejos, prisioneira dessa paixão, encontro minha liberdade perdendo-me na perversidade dos teus caprichos.
Rê rhf Código do texto: T5803142

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Quero te abraçar bem forte...  Sentir teu corpo ao meu. Quero sentir as batidas do seu coração, aceleradas enquanto me prendes em seus braços, me fazendo refém dos seus desejos.  Meu corpo clama por ti meu Senhor, nele existem razões que ainda nem sei como explicar. Culpa desse louco desejo, desse sentimento que chegou e se alojou em mim. Não consigo mais viver sem pertencer a Ti, não sei mais negar minha entrega, pois sei que és o Dono do meu eu, o Dono da minha alma e Dono do meu coração.

Cerimônia Das Rosas

O BDSM é cheio de tradições e cerimônias que são raramente presenciadas pelo mundo lá fora. Talvez uma das mais significativas seja "A cerimônia das rosas". Esta cerimônia esta cheia de simbolismos e misticismos que vem de séculos atrás. O significado... Um vínculo eterno Um casal que decide se manter juntos por toda a vida e alem dela opta por este ritual como uma declaração simbólica de seu compromisso. Somente o casal participa da cerimônia. A submissa carrega uma rosa branca, não muito aberta. O Dominador carrega uma rosa vermelha, quase totalmente aberta. Ambas as rosas devem ter espinhos em seus caules e terem sido colhidas ha pouco tempo. O casal fica um de frente para o outro. A sub segura a rosa branca. Seu Dominador, segurando a rosa vermelha, diz... "Minha Luz das Estrelas, a partir desse momento tomo seu destino em minhas mãos, para sempre protegê-la e guiá-la por toda a eternidade". Com o espinho de sua rosa vermelha ele pica o dedo do meio dela e deixa duas gotas de sangue cair sobre sua rosa branca. Ela então oferece o espinho de sua rosa e ele fura seu próprio dedo e deixa duas gotas de seu sangue cair sobre a rosa branca. Uma em outra pétala e outra em cima da que contem o sangue dela. Os dois unem então os dedos e fazem sua promessa de união pelo sangue. "Faço desse ato o símbolo de nossa união e que nesse momento toda a energia de nossos corpos se unam, fazendo eterno nosso Amor".
As rosas são colocadas juntas deixando que o sangue da dela beije a rosa dele, e então são trocadas. As rosas irão para um único vaso e mais tarde ao quarto do casal onde poderão contemplar sua união durante aquela noite. Depois dividem seus sonhos e expectativas enquanto arrancam as pétalas e acondicionam juntas em uma caixa. Estas pétalas são mantidas pelo resto de suas vidas e, muitas vezes enterradas com eles.

A revelação do simbolismo
As rosas:
 
A rosa branca ainda não aberta simboliza a submissão. A cor branca representa a pureza de seu presente, e o fato de ainda não ter aberto, que a submissão ainda não atingiu seu complemento. E nunca vai. A submissão pode ir sempre mais fundo, sempre crescendo e a submissa nunca vai chegar a um ponto que não pode dar mais um pouco a seu Dominador. 
 
A rosa vermelha, quase totalmente aberta, significa a Dominação. O vermelho significa a paixão e desejo dele de protegê-la e possuí-la a qualquer preço, mesmo que para isso ele tenha que derramar o seu sangue. A rosa esta aberta simbolizando o fato dele estar maduro e pronto para assumir suas responsabilidades.

O sangue:
Picar o dedo da submissa representa o simbolismo da entrega. Ela sangrou para se entregar totalmente e Ele. E ao picar seu próprio dele Ele esta mostrando sua vontade em protegê-la e defende-la. As gotas sendo unidas na rosa representam a união dos dois. Pressionando os dedos juntos mostram que seus laços são mais fortes que os de família. Agora são da mesma carne do mesmo sangue. Trocar as rosas simboliza a entrega de um ao outro.

As pétalas:
A mistura das pétalas simboliza a mistura de suas vidas. Os casais geralmente as mantêm em jarras decorativas, até estarem secas. No caso de morte algumas são colocadas juntas, simbolizando uma união que irá além da vida. Muitas lendas são contadas sobre rosas que nasceram em túmulos como uma evidencia de que seus amores ainda existiam.

Fonte: Luz das Estrelas.


Eu não queria você só por um momento, mas tão pouco o queria o tempo todo, também não queria um compromisso sério, estragar com cobranças e obrigações familiares para não virar um tédio. Eu só queria você mais vezes, mais vezes em meus beijos, mais vezes acordar em sua cama, mais vezes sentir seus toques em minha pele, mais vezes ouvir sua voz e sentir-me desejada nessas loucas vezes. Na verdade, queria um pouco mais do seu tempo e o sentir por inteiro, de corpo e alma, como já o senti outras vezes.
Rê rhf Código do texto: T5802113



Há golpes que nos ferem a carne e que nos envolve em prazer, mas há golpes de emoções que destroem a alma. Você me sugou os sentimentos, os quais tinha prazer em lhe dar, mas quando precisei do seu sorriso, você se virou, tirando de mim a luz que alegrava os meus dias, me trouxe a escuridão, a dor da solidão e a saudade em meu coração.
Rê rhf Código do texto: T5764729


Não tente me transformar no que não sou e nem enxergar em mim o que você quer, apenas desvende minha essência e aí descubra quem você tem em seu poder, entregue ao seu prazer, pela paixão de ser toda sua.
Rê rhf Código do texto: T5787646


É um excesso de vazio que transborda em meu peito, mas aos seus olhos isso não importa. Seus olhos enxergam somente o caminho que você traçou e segue em frente, sem olhar em minha direção. Talvez, haja assim por medo de sentir novamente o que seu passado o marcou, mas isso, acaba me levando à culpa exagerada de tentar fazê-lo me perceber, compreender que estou ao seu lado sempre que desejar, sempre que me chamar.
Rê rhf Código do texto: T5794358

À você me revelei de frente e verso, até pelo avesso. Arranquei à força meus conceitos de certo ou errado e pudores para ser conduzida e lapidada, conforme sua vontade, nua e transparente de corpo e alma para redescobrir com você o valor de ser protegida, ser cuidada e desejada, para servir-lhe aos seus anseios com todo meu querer e viver ao seu prazer, mas para você nunca serei completa, nada do que faço esta ao seu agrado. Não sou perfeita, nem capaz e forte o suficiente para anular os meus princípios e abandonar o meu eu, para satisfazer os seus caprichos, por isso, digo adeus.
Rê rhf Código do texto: T5762118

Entenda o que é Liturgia

Como em toda sociedade, o BDSM tem suas regras, rituais e símbolos preestabelecidos, a diferença é que aqui são estabelecidos entre as partes, sempre na busca de atender suas fantasias e proporcionar maior prazer.
É, antes de tudo, ação expressa mediante palavras e gestos. Por isso, dizemos que a liturgia é feita de sinais sensíveis, que chegam aos nossos sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição).
As regras determinam como a submissa deve agir diante de seu Dominador. Os rituais definem as condutas que a submissa deve seguir dentro de uma determinada situação. Os símbolos são usados para criar um clima que contribua para aumentar a sensação de que a vida da submissa pertence aos caprichos e vontades de quem a domina.
Um dos símbolos mais significativos de uma Relação de Dominação e submissão (D/s) é a Coleira. Marca de propriedade de uma submissa que tem Dono. As coleiras podem ter diferentes propósitos, como por exemplo: virtuais, utilizadas nas redes sociais; as utilizadas nas sessões, normalmente, mais caracterizadas e as sociais, que são peças mais discretas para serem usadas pela submissa em seu dia a dia. Outro símbolo, bastante conhecido é o Contrato de Escravidão, um documento, sem efeito legal algum, que rege as bases da relação.
Um comportamento que é quase praxe no meio é a troca do nick da submissa. Geralmente quando a submissa se apresenta para o meio BDSM, ela escolhe por sua vontade, o nick com o qual se identifica. Ao tornar-se propriedade, caberá ao dominador, dependendo de suas posturas e convicções, escolher o nick que a submissa utilizará.
Liturgia são os símbolos usados para enriquecer as práticas. São os papéis a representar, com os seus respectivos comportamentos. Tom de voz, posicionamento corporal, código de segurança, iluminação, instrumentos, acessórios etc. Tudo o que contribui para dar mais emoção, encantar e possibilitar uma melhor e mais profunda imersão em nossas fantasias.
Independente dos símbolos e das ocasiões que são utilizados, o mais importante é o real significado que eles possuem.

Texto tirado da Internet.


terça-feira, 23 de agosto de 2016

Submissa...

Cansei de ser a puritana recatada e dona do lar, modéstia de dama por dama sem nunca saber me amar. Moralista e santa vivida de toda loucura em paixão, mais uma fiel realista de algo em desejo ilusão. Jamais a menina atrevida no corpo de uma qualquer, namorada e esposa querida e de noite a mesma mulher.
Entendo que toda escolha é mais que o dever a razão, besteiras de putas por bocas nas picas do palavrão. Eu quero o prazer que censura o tédio de se possuir, um corpo ao meu corpo que luta às guerras por dentro de mim.
Sou muito ao pouco que abraço um homem a tudo que quer, segredos de coisas queridas e nunca daquela que é. Submissa dos meros momentos e vadia por ser assim, na luxúria de um pensamento com vontades proibidas em mim.
Desculpa se não são recados cansei dessa boba expressão, me toma, me pega, por lábios, me beija e me fode no chão. Delícia seria ser uma com todas que moram aqui, despida perdida na rua sentindo o prazer de mentir. É claro que todo destino é marcado por essa conduta de fé, se vou ao Inferno não passo das tais prostitutas mulher.
Agora eu quero a lascívia de noites que não terão fim, aquela saudade esquecida que lembram porque sou assim... Me ama além dos minutos aos toques de quem quiser, penetra meu ego com tudo sabendo comer como quer. Não seja não mais carinhoso descubra que grito por ti, me seduza fazendo os meus gostos que gozo pra sempre em ti.
Amor que essa data não seja tão vulgar aos prazeres que é, não sou outra e única que tenha sendo nessa a sua mulher.
Tango tutu

domingo, 21 de agosto de 2016

Submissão



É uma transferência consciente de poder. Um ato de completa entrega de corpo e comportamento a alguém, que exerce o controle até o limite que for permitido. Esse limite pode ser acordado previamente ou se, ambos, preferirem, nada impede de se ir descobrindo aos poucos, mas sem jamais esquecer as três regras básicas: São, Seguro e Consensual.
As maneiras e os níveis de submissão são infinitos, mas é antes de tudo uma atitude de desejo da submissa, pois, sem o seu consentimento, o limite do abuso já foi ultrapassado. Você pode estar se perguntando, porque uma pessoa se submete tão intensamente às vontades de outra?
Para algumas, essa é apenas uma maneira de colocar um pouco de pimenta em suas relações sexuais. Para outras, as razões são mais profundas - psicológicas - buscam a dor e as mais diversas formas de punição, querem ser mesmo humilhadas para assim sentirem prazer sexual. E algumas, parecem mesmo ter nascido para viver relações dessa natureza.
Não existe uma motivação específica para se adotar o BDSM, cada um faz o que acha certo e o que lhe traz satisfação. Já soube de pessoas que começaram a submissão apenas para dar prazer à outra e acabaram fazendo da prática o seu estilo de vida. O despertar geralmente acontece quando permitem que os sentimentos fluam e percebem que nada existe de errado em se sentir submissa. Se você tem sentimentos de submissão e pensa que está sozinho, fique tranqüila, existem muitas pessoas como você e que estão saudáveis e felizes por estarem sendo chamadas de submissas. Explore mais o assunto e poderá encontrar o que sempre desejou em sua caminhada.
Alguns aspectos da Submissão
Submissão é:
• Uma relação intensa;
• Entrega total num clima de confiança e respeito;
• Felicidade e equilíbrio com a vivência de seus desejos.
Submissão Não é:
• Sinal de fraqueza, inferioridade, falta de inteligência, criatividade ou motivação;
• Comportamento passivo;
• Algo imposto ou involuntário;
• Promiscuidade sexual.
Fonte: Reino de K

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Fetiche não é coisa de gente doida!!!

Esqueça essa história de que BDSM é coisa de gente “doente” e “tarada”, que só pensa em sexo 24 horas por dia e que sai pelas ruas com roupas de látex. A maioria dos praticantes de BDSM são pessoas perfeitamente “normais”, que estudam, trabalham, namoram e são muitas vezes casadas. Muitos médicos, professores, advogados e empresários bem sucedidos vivem uma verdadeira vida dupla e praticam o BDSM sem que os amigos ou a família sequer desconfiem. Se você espera encontrar pessoas “loucas”, babando e com camisa-de-força, vai quebrar a cara.
A grande verdade é que quase todas as pessoas usam pelo menos alguns elementos BDSM em suas vidas sexuais. Você já deu ou já levou tapas na bunda ou puxões de cabelo? Chamar de “vadia” ou “cachorro”, vendar e amarrar os braços na cama, morder, arranhar as costas e beliscar os mamilos são só alguns exemplos de práticas BDSM que são feitas rotineiramente, apenas com menor intensidade.
A fixação sexual por certos objetos ou partes do corpo também faz parte da sexualidade de muita gente que se considera baunilha. Você considera normal se atrair por bundas ou seios, ou até mesmo por barbas ou roupas coladas? Então não há nada o que temer: fetichismo não passa disso, só que com objetos ou partes do corpo menos sexualizadas pela sociedade.
A medida que você for desbravando o mundo dos fetiches e fantasias, vai ver que muito da forma como você faz sexo, mesmo do modo mais baunilha possível, ainda conta com a presença de elementos de dominação, submissão ou fetichismo.

HISTÓRIA DO BDSM

Os termos sadismo e masoquismo têm influência histórica e são “homenagens” aos escritores Marquês de Sade e Leopold von Sacher-Masoch. O primeiro foi um filósofo francês que passou grande parte da vida preso e isolado devido às suas obras eróticas, que contavam histórias de mulheres torturadas por prazer. Já Leopold Masoch era um jornalista austríaco, cuja obra mais famosa fala de um personagem que atinge o orgasmo ao ser espancado e humilhado pelo amante da esposa.
No entanto, nem Sade nem Masoch são os precursores do BDSM. Não há um consenso sobre a origem exata das práticas BDSM, mas se sabe que práticas semelhantes já existiam há muitos séculos. Desde a Grécia Antiga até o Kama Sutra há referências de sadomasoquismo e dominação e submissão eróticas.
Mas muitas das práticas retratadas em registros históricos não são aceitas no BDSM atual, que se baseia acima de tudo na segurança e no consentimento. Essa questão é muito importante: embora possamos nos inspirar nos mesmos instrumentos usados na tortura medieval, por exemplo, para as práticas atuais, é importante lembrar todos os tipos de torturas cruéis, perigosas e feitas à força – ou seja, sem consentimento -, não podem ser chamadas de BDSM.

👉Fonte: http://lugardemulher.com.br

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Meu amado Dono e Senhor...  Quero cometer loucuras, nossas loucuras secretas, só nossas. Não quero ter hora nem local, não quero parar pra pensar, só quero sentir a paixão envolvida pelo perigo, a emoção e marcas na nuca. Vamos ser loucos, vamos fazer amor sem parar em qualquer lugar, deixando o instinto nos guiar, sem limites, sem regras, sem juízo. Quero sentir suas mãos trêmulas, apressadas, despindo o meu corpo, e acariciando o meu rosto, seus lábios macios, molhados, gulosos a saborear minha pele e seduzindo a minha razão.
Quero sentir seus olhos se fechando, seu fôlego se acabando e seus sussurros se perdendo.

Quero fazer o que jamais foi feito, e só ter a paixão como testemunha.
O Senhor provoca em mim, os desejos mais secretos, faz com que meus pensamentos voem e viajem por caminhos de êxtase e prazer...

Gostaria que tudo fosse eterno e que o mundo parasse por algumas horas...  justamente nas horas em que eu estivesse aos seus pés...

Katia_Diniz



quarta-feira, 27 de julho de 2016

Senhor e Dono de mim, é com muita gratidão que me curvo aos 
seus pés em forma de agradecimento por ter sido a sua escolhida. 
Diante de ti sou tudo o que desejas. Sou a tua companhia mais 
fiel, a tua amante mais apaixonada, me tornando assim a 
submissa mais completa e feliz. Agradeço todo e qualquer 
momento ao teu lado, onde pude me descobrir e me libertar.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Orgulho em pertencer...

Me sinto muito orgulhosa em ter sido escolhida, honrada por ser aceita e feliz por pertencer ao mais atencioso, carinhoso e ao mesmo tempo rigoroso Dono e Senhor. A ele entrego-me de corpo e alma. Entrego minha vida em suas mãos por que  sei que ele cuidará de mim como sua joia mais rara. Inconsequentemente, me liberto de tudo o que me prende para poder me sentir livre aos seus pés. Vou me despindo de todo e qualquer pudor pra poder servir meu Senhor da melhor forma possível. Minha essência submissa me faz querer viver intensamente cada segundo, servindo, adorando, obedecendo e principalmente amando aquele que me libertou... Hoje, só me resta agradecer ao meu Dono a menina que me tornei. Estarei sempre curvada em reverencia e em agradecimento ao meu Senhor, por ele fazer de mim Sua... Somente Sua...

sábado, 16 de julho de 2016

O que fazer quando a procura é maior que a oferta? Foi uma inspiração que me veio à cabeça.Temos visto o número crescente de subs em busca de vivenciar o meio; subs com relacionamentos findados, iniciantes em busca de uma relação prática, curiosas querendo vivenciar a cena S/m.
Porém, a procura tem sido muito maior mesmo que a oferta.
O que tem ocorrido nos últimos anos é uma falta de interesse dos raros Dom's realmente com seriedade e capacidade de vivenciar uma relação satisfatória. Os motivos variam: desgaste com as dificuldades do meio, comprometimentos na vida pessoal, problemas do cotidiano, entre alguns outros. E os poucos que ainda insistem em continuar já estão com alguém sob o seu domínio e cuidados.
A ausência dos sérios facilita a ação dos pseudos dominadores, esses tipinhos incapazes, aproveitadores e imaturos que vivem infestando a cena, querendo tirar proveito do momento. E a falta de experiência, ingenuidade, afoiteza e afobação das subs tornam o terreno fértil para esses tipos.
Diante da ausência cada vez maior dos Dominadores reais, crescem as dificuldades em se encontrar alguém apto a quem entregar a sua submissão.
Como sempre, me perguntam: Quais as saídas em relação a isso? Bom, se quer mesmo saber, irei citar as opções. Logicamente cabe a você saber se estará disposta a tanto.
Uma seria abordar um dos poucos Dons sérios que ainda convivem nas comunidades e ver se existiria a química e compatibilidade suficientes para se tentar a relação. Logicamente,encontrar nos dias atuais alguém assim que esteja completamente sozinho é quase impossível. Significa que você vai ter de dividir essa pessoa com uma irmã. Resta saber se ele estará apto a ter mais alguém sob seu controle e como será a relação com essa irmã. Ah,não se esqueça de torcer para ela aceitar numa boa mais uma na história.
Outra opção se por acaso você realmente estiver disposta, é vivenciar as práticas de forma avulsa. Significa que você não terá comprometimento algum com esse Senhor, nem ele com você, será apenas o momento. Sei que trata de uma opção difícil, pois a maioria das subs querem viver o sentimento de se sentir posse, ser usada mas também ser cuidada e protegida, a ponto de nutrir sentimentos pelo Dominador. Se ocorrer de fazer essa opção,a faça com alguém com quem já haja um vínculo estabelecido, de amizade e confiança acima de tudo. E conversem bastante antes de partir para alguma coisa.
Mais uma opção seria ficar de olho em determinado Dom que lhe interessar e esperar que um dia a relação em que ele se encontre chegue ao fim. Resta saber se de cara ele vai querer começar tudo de novo com uma outra pessoa e quando isso acontecerá, pois como dito, a procura anda maior que a oferta.
E um Dom que demonstre seriedade nos dias atuais,é bastante disputado.
Por fim, se nenhuma dessas opções lhe atrai, resta então ter paciência e esperar que a pessoa certa um dia surja. É difícil, não significa que seja impossível. Tudo tem dia e hora pra acontecer.
👉   Autoria Desconhecida.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Estava ansiosa por aquela sessão, Não sabia ao certo como seria a reação do Dono depois de tê-lo desafiado. Como de costume, no nosso lugar de sempre, o esperei de joelhos... A porta se abriu, meu corpo tremeu. Meu Senhor entrou, meus olhos firmes em uma só direção, o chão... Ele arruma suas coisas e não fala comigo, o que me deixa mais tensa. Levanto rapidamente a cabeça e olho em sua direção e ouço sua voz firme e rouca : Não me olhe menina... Foi uma mistura de medo e prazer ao mesmo tempo. Rapidamente abaixei a cabeça imaginando o que iria acontecer. Ele se posicionou na minha frente, passou a mão em meu rosto, levantou minha cabeça e sem dizer uma única palavra, me beijou docemente. Nossa, fui ao céu, imaginei que ele havia se esquecido da minha afronta, mero engano, ao me levantar enquanto me beijava meu Senhor não teve piedade e me jogou na cama de bruços e sem pestanejar começou com uma chicotada, onde ele disse: Isso é pra vc aprender a não me desafiar cadela...Agora conta...
1, 2, 3....17... 26...30.

Katia_Diniz 

segunda-feira, 11 de julho de 2016

Eu sempre soube que o Senhor seria meu Dono... De alguma estranha forma eu já sabia. Assim que te vi alguma coisa em mim mudou, meu sorriso, meu jeito de conversar, enfim... Naquele momento percebi que pertencia ao Senhor. Quando suas mãos tocaram meu corpo pela primeira vez, senti a maior e melhor sensação do mundo. Esse sentimento tomou conta do meu corpo e da minha alma. Estava servindo e esse era o meu maior prazer. Eu já sabia que era o Senhor, que era em seus braços que eu repousaria depois de me entregar às nossas insanas loucuras. Com o Senhor aprendi e entendi toda forma de amar... Nunca quis alguém que me prendesse. E o Senhor, mais do que ninguém, me liberta todos os dias. Inclusive de mim mesma. E eu já sabia, que pra me libertar de todos os meus medos e receios seria somente servindo a Ti... Nada é mais importante do que esse sentimento, bonito e verdadeiro, louco e intenso... Obrigada Senhor por fazer parte da minha vida e me ajudar a jogar fora todos os meus medos...

quinta-feira, 7 de julho de 2016

O fim...

O Senhor foi meu Dono, meu mestre, meu amante, meu amigo...Nos seus braços fui ao céu, atravessei barreiras, lutei contra os meus medos e venci quase todos. Abandonei minha bagagem de vida e segui nua e crua ao seu lado, arriscando tudo por um único desejo, Servir...Essa louca vontade de pertencer, de ser propriedade me fez te seguir....Eu arrisquei tudo nessa entrega, fui a mais fiel das cadelas para com seu Dono amado. Mas a fidelidade, o amor, a entrega não foram capazes de fazer com que o Senhor não me abandonasse...Sei o quanto me esforcei pra isso não acontecer, mas nem tive chances de argumentar. Hoje, todos os nossos momentos ficarão guardados na memória e só me resta aprender a viver sem todo o encanto que me apresentou...O céu está cinzento, o sol não brilha mais....Sei que o tempo ruim vai passar, e vou conseguir ver as estrelas brilharem, ainda que com dor no coração vou superar, pq sou submissa e toda submissa antes de qualquer coisa é mulher e toda mulher é uma fortaleza...

QUEM PRATICA O BDSM EM PERÍODO INTEGRAL NÃO CANSA?

Quem entra em um relacionamento 24/7 assim o faz por espontânea vontade. Os participantes conversam e entram em acordo sobre todos os aspectos desse relacionamento: são estabelecidos regras e limites, as práticas que podem ser feitas e as que não podem e em que exatamente a pessoa dominadora controlará a vida da submissa. Às vezes é uma questão apenas sexual e pode haver controle de orgasmos ou masturbação, por exemplo. Outras pessoas adotam o controle de roupas, dinheiro ou até da alimentação. Tudo depende de quanto o submisso está disposto a submeter e de quanto tempo e disponibilidade o dominador tem para dominar, além do prazer de ambos. O arranjo dessas relações, na verdade, não é muito diferente aquele feito em um relacionamento tradicional. Quando duas pessoas se casam, elas também precisam combinar quem toma conta de casa, quem faz as compras e quem cuida dos filhos, por exemplo. A diferença nesse caso está no fato de que os integrantes assumem a posição de dominador ou submisso. É comum que as partes elaborem um contrato simbólico, especificando os deveres, limites e funções de cada um. A qualquer momento alguma das partes pode decidir que não quer mais viver o relacionamento e seguir sua vida, pois não há nada que o aprisione essencialmente. Apesar de não ter a mesma formalidade, o término de uma relação BDSM pode ser tão difícil quanto o término de um casamento e retirar a coleira é um ato tão significativo quanto a devolução de uma aliança. Esqueça a idéia de que tudo é sobre sexo. Os praticantes de BDSM podem se apaixonar, amar e demonstrar afeto como todo mundo. Ninguém age o tempo inteiro como um carrasco ou escravo. Há momentos de lazer e carinho e quem vive em um relacionamento de dominação e submissão ainda faz coisas como sair para jantar ou ir ao cinema. A única cartilha do BDSM é a do consentimento e segurança; todas as outras regras são criadas por você.

da pra manter uma vida normal praticando bdsm ?

DÁ PRA MANTER UMA VIDA NORMAL PRATICANDO BDSM? Há muito preconceito e ignorância na sociedade com relação às práticas BDSM. Uma pessoa que tenha sua vida sexual revelada pode ter a sua imagem pessoal extremamente prejudicada e acaba sofrendo grande represália, muitas vezes, podendo até mesmo perder o emprego por “justa causa”. Por conta disso, a maioria esmagadora dos praticantes prefere esconder os seus desejos, frequentemente adotando “apelidos fetichistas” sem sequer revelar o nome verdadeiro. É, aliás, uma questão de ética entre os praticantes jamais prejudicar a privacidade dos colegas – e também jamais julgar os fetiches dos outros, mesmo que eles não te agradem. Afinal, quem sabe o que é ter os próprios desejos debochados por incompreensão da sociedade, deve fazer o máximo para evitar replicar esse comportamento. Os coletivos que realizam festas e eventos BDSM costumam ser muito rigorosos na proteção da privacidade dos seus participantes e quase sempre proíbem a entrada de câmeras, e até fazem entrevistas algumas semanas antes para prevenir a entrada de pessoas desconhecidas. São poucas as pessoas que adotam um estilo de vida abertamente BDSM. Quem faz, geralmente são os praticantes 24/7, que vivem uma relação de dominação e submissão em tempo integral. Nesses casos, a enorme quantidade de rituais – como, por exemplo, o ato do submisso de sempre dizer “sim, senhor” ou “sim, senhora” – acaba tornando a tarefa de esconder o status da relação muito difícil.

BDSM VICIA?

Existe um mito de que todo mundo que começa a praticar o BDSM, nunca mais consegue fazer sexo baunilha. Mas isso não é verdade. O motivo por que tantas pessoas começam com brincadeiras mais leves e tendem a ir aumentando de intensidade não é simplesmente porque vicia: na maioria das vezes, é porque a sociedade reprime tanto as formas diversas de se fazer sexo, que a maioria das pessoas não faz ideia de tudo o que o BDSM oferece e só passa a conhecer – e consequentemente, a ter vontade de experimentar – depois que já começou com práticas mais leves. Ninguém é obrigado a praticar o BDSM toda vez que faz sexo. Muita gente pratica o BDSM só esporadicamente e continua tendo relações baunilha na maioria das vezes. Outros incorporam alguns elementos fetichistas em suas vidas sexuais, mas mantêm uma vida perfeitamente comum em todas as esferas. Algumas pessoas separam completamente seus desejos BDSM do relacionamento afetivo e fazem sessões com outras pessoas em horário e local marcados, sem envolver o parceiro. Há até mesmo gente que mantém relacionamentos de dominação e submissão pela internet, sem que jamais se encontrem pessoalmente. São infinitas as alternativas para quem quer experimentar o BDSM sem mudar radicalmente sua vida sexual.

O BDSM NÃO É INTRINSECAMENTE MACHISTA

Há quem não goste do BDSM por acreditar que a subcultura é machista. Mas dizer que o BDSM é preconceituoso seria como dizer que, por exemplo, esporte ou música são preconceituosos. Não há nada que torne o BDSM intrinsecamente machista, pois há espaço para todas as fantasias, desde as mais certinhas até as mais escandalosas. Quem torna uma certa esfera do BDSM classista, sexista ou racista são os próprios praticantes. Assim como qualquer relacionamento em nossa sociedade, os relacionamentos pautados no BDSM também estão sujeitos à bagagem cultural e pessoal dos seres humanos. Essa história que veio com o livro “50 Tons de Cinza” de que as mulheres estão todas louquinhas para encontrar um macho dominador não passa de pura besteira. Além das milhares de mulheres que são dominadoras, há uma infinidade de gays e lésbicas curtindo os seus fetiches. Um dos argumentos usados por algumas pessoas é que, mesmo quando as mulheres assumem o comando, elas estão realmente tentando agradar os homens. E embora existam, de fato, muitos homens que tentam convencer suas parceiras a dominá-los, são incontáveis as mulheres que não querem nem saber o nome do cara que estão dominando. Esqueça aquela imagem de uma moça jovem e bonita com roupa fetichista fazendo poses sensuais para atiçar o namorado. As pessoas de carne e osso, da realidade, são muito diferentes. Muitas senhoras de mais de 60 anos acreditam na supremacia feminina e disciplinam os seus maridos com roupa velha enquanto lideram suas casas. Mas isso também não significa que o BDSM seja feminista ou subversivo. Há, sim, coletivos especialmente preconceituosos. Não espere que a galera com fetiche por pessoas gordas seja especialmente sensível com as causas contra a gordofobia. E algumas pessoas não têm muita noção de que suas fantasias são somente sexuais e realmente acreditam que isso se aplica pra todas as esferas de convívio social; o pessoal que segue o Gor, por exemplo, acha que a sociedade seria melhor se todas as mulheres fossem escravas sexuais. No geral, as pessoas entendem que suas fantasias sexuais são só fantasias e não esperam o resto da sociedade siga as suas preferências pessoais. Esse é, aliás, um dos pontos chave para entender que a submissão feminina no BDSM não reforça valores machistas: uma mulher submissa no BDSM está fazendo uma escolha autônoma com relação a sua própria vida sexual de sair do sexo “comum” para o sexo “inconvencional”, diferente de algumas pessoas que, apesar de baunilhas, acreditam que a submissão é o padrão para todas as mulheres. O ponto é que, pro bem ou pro mal, no BDSM há espaço para todo mundo. Se você evita se relacionar com pessoas intolerantes na faculdade ou no trabalho, é só seguir o mesmo esquema e evitar pessoas intolerantes no BDSM.

seja livre para viver suas fantasias

SEJA LIVRE PARA VIVER SUAS FANTASIAS Gosta da ideia de ser amarrado, mas não quer sentir dor? Não tem problema. No BDSM não há papéis rígidos e todo mundo pode fazer o que quiser. Você pode dominar sem necessariamente disciplinar; pode sentir dor sem ser humilhado; pode até mesmo ser amarrado, humilhado e sentir dor sem absolutamente nenhum objetivo sexual. Você pratica com quantas pessoas quiser, onde quiser e do modo que bem entender. Aliás, o BDSM não tem nenhuma definição exata e, como subcultura, abrange muitas práticas e fetiches que não se encaixam perfeitamente na sigla. É o caso de podólatras ou amantes de roupas de couro, por exemplo. Também não importa qual é o seu sexo, cor, classe social ou credo. Todos podem ser o que bem quiserem, variar de papel e mesclar elementos de quantos fetiches desejarem. As suas preferências são o limite. Existem, claro, subculturas dentro do BDSM que praticam fetiches que especificam pessoas. Por exemplo, há grupos que exaltam a submissão feminina aos homens, outros sentem-se mais à vontade com a supremacia feminina. Há fetiches por pessoas de diferentes características físicas, com certos tipos de roupas, comportamentos ou maneirismos. Mas nenhuma fantasia predomina sobre todas as outras. O BDSM, como um todo, engloba absolutamente tudo o que você conseguir imaginar, basta encontrar pessoas que pensam de forma parecida com a sua. No BDSM, as pessoas são muito mais do que apenas masoquistas, dominadoras ou submissas. Quem decide o que, como, quando, com quem e com qual intensidade o BDSM deve estar presente na sua vida é você mesmo.

algumas fantasias e praticas comuns no meio bdsm

ALGUMAS FANTASIAS E PRÁTICAS COMUNS O BDSM é extremamente diverso e é absolutamente impossível conhecer em apenas um texto todas as possibilidades de práticas e fantasias que existem. Não se sinta sozinho no mundo se não encontrar a sua fantasia listada aqui: há muita gente que compartilha dos mesmos fetiches que você, não importa o quanto você os ache estranhos. Pet Play é quando o submisso se comporta como um bicho de estimação do dominador. Geralmente o animal é um gato ou um cachorro e as brincadeiras incluem o uso de utensílios como pratinhos, coleiras ou brinquedos. Pony Play é uma forma mais específica de Pet Play onde o submisso assume o papel de um cavalo ou pônei. O dominador pode montar no submisso e usar celas, rédeas e chicotes. Alguns grupos realizam corridas de pôneis humanos. Age Play é quando o submisso interpreta uma criança ou um bebê. Na comunidade dos “adult babies” (bebês adultos), é comum que o submisso seja depilado e forçado a utilizar fraldas, para provocar a sensação de humilhação e vulnerabilidade de um bebê de verdade. A premissa das brincadeiras é que a criança se comportou mal e precisa ser punida. O fetiche por roupas geralmente acontece com roupas de látex ou de couro. Além de muitas pessoas sentirem prazer simplesmente pelo fato de estarem vestidas dessa forma, essas roupas são um dos aspectos mais fortes da subcultura BDSM e são exigidas como regras de vestimenta em algumas festas. Castidade é quando o dominador priva o submisso de qualquer contato erótico ou sexual. Pode ser feito com o uso de cintos tanto para mulheres quanto para homens, que impedem o contato do genital com qualquer coisa, ou pode ser somente exigido do submisso sem nenhuma restrição física impeditiva. A castidade pode durar algumas horas ou vários meses. Ordenhar a próstata diz respeito à prática de estimular a próstata sem encostar no pênis, para provocar a expulsão de esperma sem proporcionar um orgasmo. Praticantes de castidade a longo termo geralmente fazem isso para evitar que o esperma se acumule por muito tempo no organismo, algo que alguns médicos relacionam ao câncer de próstata. Cock and Ball Torture (tortura do pênis e escroto), geralmente abreviado para CBT, são uma série de práticas para causar dor ou desconforto intenso no pênis. Podem ser usados chicotes, prendedores, géis que ardem… Urethral Play geralmente está associado à penetração com sondas uretrais, algo que pode causar uma dor intensa, mas também pode proporcionar muito prazer. Chuva dourada é o ato de urinar em cima de um submisso. Pode proporcionar prazer tanto para quem mija quanto para quem é mijado. Face-sitting é quando odominador ou dominadora senta no rosto do submisso para obrigá-lo a estimular o genital ou ânus oralmente. Medical Play é a simulação de uma situação médica onde o submisso assume o papel do paciente e fica vulnerável aos exames intrusivos do dominador. Geralmente são usados muitos equipamentos, como sondas ou estimuladores elétricos. Supremacia feminina é uma subcultura onde os praticantes acreditam que as mulheres são líderes naturais dos homens. Female-led relationships (relacionamentos com liderança feminina), geralmente abreviados para FLR, diz respeito a uma relação onde a mulher comanda em todos os aspectos da casa. Nesse caso, o domínio não é somente erótico mas se dá também por meio dos aspectos financeiros, por exemplo. Submissão financeira é quando uma pessoa sente prazer em trabalhar para bancar outra financeiramente. Geralmente os submissos são homens que se sentem humilhados por serem “incapazes” de agradar a dominadora sexualmente, e portanto renegados a uma posição de submissos financeiros. Não-consensualidade consensual é quando um submisso aceita que o dominador ultrapasse os seus limites preestabelecidos. Basicamente, o submisso consente que o dominador explore a sua sexualidade independente de seu conforto e entusiasmo iniciais. Edgeplay são brincadeiras consideradas mais pesadas e que beiram o perigo. Geralmente essas práticas saem do controle do dominador e exigem extremo cuidado e conhecimento dos participantes. Por exemplo, brincadeiras com eletricidade, lâminas, fogo ou substâncias químicas são formas de edgeplay.

historia do bdsm

HISTÓRIA DO BDSM Os termos sadismo e masoquismo têm influência histórica e são “homenagens” aos escritores Marquês de Sade e Leopold von Sacher-Masoch. O primeiro foi um filósofo francês que passou grande parte da vida preso e isolado devido às suas obras eróticas, que contavam histórias de mulheres torturadas por prazer. Já Leopold Masoch era um jornalista austríaco, cuja obra mais famosa fala de um personagem que atinge o orgasmo ao ser espancado e humilhado pelo amante da esposa. No entanto, nem Sade nem Masoch são os precursores do BDSM. Não há um consenso sobre a origem exata das práticas BDSM, mas se sabe que práticas semelhantes já existiam há muitos séculos. Desde a Grécia Antiga até o Kama Sutra há referências de sadomasoquismo e dominação e submissão eróticas. Mas muitas das práticas retratadas em registros históricos não são aceitas no BDSM atual, que se baseia acima de tudo na segurança e no consentimento. Essa questão é muito importante: embora possamos nos inspirar nos mesmos instrumentos usados na tortura medieval, por exemplo, para as práticas atuais, é importante lembrar todos os tipos de torturas cruéis, perigosas e feitas à força – ou seja, sem consentimento -, não podem ser chamadas de BDSM.

O que é BDSM introdução

Você sabe o que é BDSM? – Parte 1 09/12/2014 – por Jarid Arraes Você talvez não saiba o que BDSM significa, mas provavelmente já deve ter ouvido falar sobre sadomasoquismo. BDSM, na verdade, é uma sigla que representa várias práticas e expressões eróticas: Bondage e Disciplina (B/D), Dominação e submissão (D/s) e Sadismo e Masoquismo (S/M). Aliás, o BDSM agrega toda uma subcultura, incluindo não apenas o ato fazer sexo algemado ou dar e levar tapas, mas também roupas, costumes e dinâmicas de relacionamento, mesmo que não se encaixem estritamente nas categorias da sigla. Sabe aquele sexo comum, que geralmente chamamos de “papai-e-mamãe”? Em um contexto BDSM, a todo tipo de prática ou expressão que não é de alguma forma diversa, damos o nome de “baunilha”. É claro, o que é considerado não convencional depende do lugar e da época. Isso quer dizer que o BDSM inclui não apenas aquela imagem estereotípica de pessoas com chicotes e roupas esquisitas, mas abrange uma enorme diversidade de expressões sexuais fetichistas. A subcultura do BDSM é extremamente plural e todos os tipos de fantasias, práticas e expressões são permitidas. Por mais obscuras ou específicas que possam ser as suas fantasias – como, digamos, a atração sexual por melancias – tenha a certeza de que há outras pessoas que compartilham do seu fetiche. Os coletivos BDSM são espaços onde você pode se sentir livre para viver a sua sexualidade sem medo de represálias. Bondage e disciplina? Sadismo e masoquismo? Esses são alguns dos elementos que compõem o BDSM: Bondage é a arte de amarrar pessoas, seja pela estética, pela restrição ou pelo prazer erótico. Existem muitas técnicas para muitos fins diferentes e pode ser feito tanto com cordas quanto algemas, correntes ou grilhões. Há pessoas que sentem tanto prazer em estar amarradas que praticam bondage em si mesmas! Disciplina diz respeito à técnica de disciplinar ou ser disciplinado por uma pessoa para os mais diversos fins. Embora seja consentida, a disciplina geralmente vai além de uma simples relação de dominação porque, para reforçar as mudanças de comportamento desejadas, é preciso manipular a pessoa a ser treinada e fazê-la ultrapassar os próprios limites. Embora o reforço seja muitas vezes feito com tapas ou espancamentos, também pode ser feito impedindo a pessoa de, por exemplo, comer o prato favorito ou assistir televisão. Dominação e submissão é uma dinâmica de relacionamento onde uma pessoa se submete a outra, que toma o controle da situação. É o caso de alguém que permite que outra pessoa o amarre, humilhe, espanque e mande fazer coisas, por objetivos que podem ser ou não ser sexuais. Há gente que gosta de uma dominação estritamente financeira, outras pessoas gostam que o dominador controle a rotina, as roupas, a dieta. Sadismo é quando uma pessoa sente prazer em provocar dor a outra pessoa. Fora do BDSM, sádico é o adjetivo que normalmente damos a pessoas que consideramos muito cruéis, como estupradores ou serial killers. No BDSM, podemos usar a palavra sadista, para destacar pessoas que gostam de um tipo de sexo seguro e consentido onde podem causar dor em seus parceiros. Masoquismo é o oposto de sadismo e é quando alguém gosta de receber dor. A palavra também tem conotações diferentes fora do BDSM, geralmente sendo usada para descrever pessoas deprimidas, que gostam de se expor a situações ruins e depois contam as mágoas da vida. No BDSM, masoquista é só uma pessoa que sente prazer em sentir dor, prazer esse que não é necessariamente erótico.

Conquiste me

Conquiste me ou partirei E se eu for… não voltarei.. Se ficar moleste minha alma Me faça sangrar… Que ainda hoje sou sua! Antes que eu percorra o caminho dos ventos E veja estes teus erros de ficar a vagar entre palavras vazias Que não foram minhas É tão fácil me ganhar… Quanto me perder Ata me, bata me, prenda me a ti ou irei sem mais existir para morrer a viver sem você.”